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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Jesus O Filho de Davi era Hare Krsna



Jesus Viveu na Índia

texto por ; Luciano Pires



O teólogo alemão, Holger Kersten, é um especialista em estudos bíblicos. Para escrever o seu polêmico livro, Jesus Viveu na Índia, Kersten empreendeu uma pesquisa de campo, viajando pela Índia, Afeganistão, Oriente Médio e Israel.




"O Cisma entre pensamento científico e fé colocou o homem moderno diante de uma dicotomia aparentemente intransferível. Os sentimentos espirituais se restringem cada vez mais com o crescimento daqueles que duvidam da verdade da mensagem do Cristo, e das discussões em torno da doutrina cristã. Até mesmo dogmas fundamentais sustentados pela tradição eclesiástica, como Deus, Cristo, Igreja e Revelação se transformaram em objeto de veementes debates entre leigos e teólogos, indistintamente". - Holger Kersten.




"A crença denominada cristianismo deveria ser chamada de paulinismo". - Ao seu ver, Jesus oferecia ensinamentos contrários aos de Paulo, - "Que teve a sua mensagem oficializada como religião". - H. Kersten. O teólogo protestante Manfred Mezger cita Emil Brunner: "A Igreja é um grande mal entendido. De um testemunho construiu-se uma doutrina; da livre comunhão, um corpo jurídico; da livre associação, uma máquina hierárquica. Pode-se afirmar que, em cada um de seus elementos e na sua totalidade, tornou-se, exatamente, o oposto do que se esperava". Kersten concorda com os dois teólogos e acredita que a mensagem de Jesus - Amor e Tolerância - foi substituída pelo dogmatismo e o fanatismo, rios de sangue banharam as lutas pela "supremacia de uma fé verdadeira". Kersten faz outra citação que considera importante: "Fiquei profundamente traumatizado em minha carreira de teólogo. Sinto-me aviltado, humilhado, insultado, desonrado, mas não por ateus, nem por gente zombeteira ou incrédula, mas sim por dogmatistas. Por eles e seus pastores que seguem apenas a letra dos ensinamentos que consideram ser o único caminho para chegar a Deus. Fui ferido no ponto mais central, no ponto que, apesar de uma profunda melancolia, tem me mantido vivo: minha crença em Deus”.




"Os Evangelhos Apócrifos (textos rejeitados pelo Canon) lançam uma luz estranha e misteriosa sobre a personalidade de Jesus" - e o teólogo aponta as contradições dos Evangelhos Canônicos (Marcos, Mateus, Lucas e João). Rudolf Bultmann, o criador da "crítica da forma", vigente na atualidade em todos os estudos bíblicos, dá a sua opinião - "Não sabemos com certeza se a antiga tradição reúne palavras do Senhor, altera-lhes a ênfase e as amplia através de adição. Muitas das palavras atribuídas a Jesus no Livro dos Ditos não lhe pertencem". Jeremias, historiador eclesiástico faz pesquisa e descobre 21 citações insuspeitas atribuídas a Jesus e as publica - "As palavras desconhecidas de Jesus".




A Vida do Santo Issa
Nicolai Notovitch (1887) o historiador russo escreveu o livro "A Vida Desconhecida de Jesus Cristo", baseado na sua descoberta feita em uma das viagens a Srinagar, na Caxemira. Lá, soube da existência de um livro antiquíssimo - A Vida do Santo Issa - guardado em Lhasa (Tibete) na Índia e no Nepal. Prosseguindo a viagem, Notovitch recebeu em um mosteiro de Hemis, perto da capital do Ladakh, dois livros extremamente antigos. Sofrera um acidente e teve o tempo necessário para pesquisá-los. "A Vida do Santo Issa" é iniciada com uma breve e sucinta história de Moisés. Em seguida, a preleção de como o Espírito eterno resolveu "se fazer homem a fim de nos mostrar, com seu exemplo, como alcançar a pureza moral e libertar a alma dos grilhões do corpo, com o fito de ganhar o céu, regido pela felicidade eterna". - Neste Evangelho encontra-se a infância de Issa (Jesus) quando chegou à região du Indo, para estudar e se aperfeiçoar vivendo de acordo com as leis de Buda. Kersten se surpreende com o histórico deste Evangelho, segundo ele, semelhante ao Novo Testamento, Jesus ganha a ira dos Brâmanes, insurgindo-se contra o sistema de castas: - "Deus, nosso Pai, não faz diferença entre seus filhos, amando-os a todos igualmente". E declara em seguida que “a lei feita para indicar o caminho aos homens, o juiz, Eterno Espírito, que fez a alma-mundo, única e indivisível, julgará com severidade aqueles que se arrogam privilégios".




Frases do "Evangelho de Issa": "Os milagres do nosso Deus foram manifestados no primeiro dia da Criação do mundo e se renovam a cada dia e a cada momento. Quem não tem a capacidade para compreendê-los e percebê-los, acha-se privado de um dos mais belos dons da vida". "Quando os povos não tinham ainda sacerdotes, eles eram guiados pela lei natural e conservavam a pureza de alma. Suas almas encontravam-se na presença de Deus e, para entrar em comunhão com Ele, não tinham necessidade de intermediação de um ídolo ou de um animal, nem do fogo, como ocorre com vocês, que afirmam que o sol deve ser adorado, assim como os espíritos do bem e do mal. Ele depende, única e exclusivamente, da vontade do Criador Invisível, a quem deve sua existência e que lhe deu a missão de iluminar a terra e aquecer o trabalho e a semente do homem." Nos textos deste Evangelho, Issa foi para o Nepal, estudar as escrituras budistas. "Os ensinamentos que ele começa a difundir são extremamente simples, cristalinos e justos para com os fracos e oprimidos". - H. Kersten




Jesus volta à Palestina
Jesus foi expulso da Pérsia, para onde se dirigira ao "sarcófago" de Yuz Asaf, pela classe sacerdotal enciumada, e volta à Palestina. - Quem é você e qual o seu país de origem? - Sou israelita, responde Issa. A explicação seguinte coincide com a dos evangelhos bíblicos e os confirmam, segundo o teólogo H. Kersten: - "No dia do meu nascimento, vi as muralhas de Jerusalém, ouvi os gemidos de meus irmãos escravizados e o pranto de minhas irmãs, condenados a viver entre os gentios. Senti profunda dor ao saber que meus irmãos tinham se esquecido do Deus verdadeiro. Ainda criança, deixei o lar paterno para viver entre outros povos, mas, para reconduzir à fé dos nossos antepassados, uma fé que nos convida a sermos pacientes na terra, para alcançarmos a mais completa e sublime felicidade no além". - Kersten pede uma extensa e objetiva pesquisa histórica a respeito deste Evangelho perdido nos confins do Oriente. "Como professor de religião cristã, tenho tido oportunidade de verificar que um número cada vez maior de teólogos esclarecidos estão encontrando dificuldades em aceitar determinados "mitos" que lhe foram impostos: o dogma da imaculada concepção ou da morte na cruz, seguida de uma extraordinária ressurreição e da ascensão de Cristo, sobretudo após ter descoberto (somente na universidade) alguns novos elementos a respeito dos textos bíblicos". - Kersten declara que os teólogos são obrigados, de uma forma absurda, a calar e a continuar repetindo aquelas estórias ingênuas da Bíblia, como se fossem verdades. Nicolai Notovitch tentou entrar em contato com os dignitários da Igreja. Foi rechaçado por todos eles. No Vaticano, um personagem ligado ao Papa dissuadiu o escritor de publicar o seu livro e ofereceu-lhe dinheiro. Segundo H. Kersten, - "a Igreja usa de seu poder para impedir o questionamento da autenticidade dos seus ensinamentos canônicos. Os críticos e céticos são condenados como ateus e heréticos, sendo amordaçados ou simplesmente repudiados".




O Testemunho de Paulo
"Paulo é um caso típico de intolerância" - Deismann - teólogo (Paulo - 2ª edição 1925) - "Paulo não conheceu nem privou da presença de Jesus" - "Paulo passou por cima dos ensinamentos de Jesus e o colocou num pedestal, transformando-o no Cristo que Jesus nunca quis ser. Se quisermos ser cristãos, teremos que rejeitar as óbvias falsidades que foram consideradas intocáveis e voltar aos puros ensinamentos de Jesus e às questões essenciais da religião" - H. Kersten. De uma forma quase que geral, os especialistas implicam com Paulo e a religião que, segundo eles, Paulo criou. Wilhelm Nestle, historiador eclesiástico comenta: "O cristianismo foi a religião fundada por Paulo, que substituiu o evangelho de Cristo por um evangelho sobre Cristo". - Muitos teólogos e especialistas contestam a veracidade da pregação paulina, segundo eles, com toques das religiões primitivas semíticas, onde os pais sacrificam seus primogênitos para adorarem e obedecerem a Deus. Holger Kersten visitou "Rozabal" o suposto sepulcro de Jesus, na Índia, próximo ao túmulo de "Mai Mari", o também suposto sepulcro de "Mãe Maria". Holger Kersten é um dos teólogos, a exemplo dos gnósticos de Nag Hammadi e do "Corão" muçulmano, que negam a morte de Jesus na cruz. Nesta direção, Kersten se baseia, também, nos estudos do Santo Sudário. O teólogo apresenta no seu livro outros esclarecimentos sobre a personalidade de Paulo, que tornaram-se em livro, assinado pelo médico e psiquiatra alemão, Wilhelm Lange Eichbaum - "Gênio, loucura e glória". - "A verdade sobre Jesus, e sobre o que ele realmente pregava, é mil vezes mais fascinante que todas as histórias inventadas a seu respeito". Holger Kersten.




Num dos capítulos do seu livro "Jesus Viveu na Índia", Kersten apõe o subtítulo: "ELE NÃO MORREU NA CRUZ". A sua justificativa recorre à História, aos historiadores e à medicina, que elucidam detalhes sobre os costumes vigentes naquele tempo. - "A sentença de morte nos tribunais romanos se consubstanciava nas palavras "ibis and crucem": subirás à cruz. Esta era a forma mais infamante e brutal de castigo. Esta sentença não se aplicava aos romanos e sim aos rebeldes que viviam sob o jugo romano para torná-los dóceis e obedientes. Os judeus não conheciam esta forma ignominiosa de morte, usavam a lapidação, decapitação, estrangulamento e fogueira. A lei mosaica, entretanto, regulava que o "quase morto" podia ser dependurado em uma árvore o que significava - Maldito por Deus - (Deuteronômio 21,23). Entre os judeus não se poderia crucificar ninguém no sábado e o sábado tem início no DIA DA PREPARAÇÃO, na sexta-feira à tarde. Foi por isso que a crucifixão de Jesus foi feita às pressas para que não terminasse ao cair da tarde. Segundo os evangelhos, Jesus foi pregado na cruz na "sexta hora" (meio-dia) e morreu na "nona hora" (três da tarde). Às seis horas da tarde foi retirado da cruz. Se os Evangelhos estão corretos, Jesus já estaria "morto" há três horas. Era costume colocar-se sob os pés dos crucificados o nome e o motivo da condenação. Nos pés de Jesus lia-se: "Jesus nazareno rei dos judeus" - INRI. Uma das condenações de Jesus era a de ele pertencer à seita NAZARENA. Jesus, dificilmente, estaria morto nestas três horas, ele não era, ao contrário dos essênios, um asceta. Mateus, 11:19, o descreveu: "Veio o Filho do homem que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho"!... Jesus, segundo outros detalhes, pesava cerca de 79 Kg. (Santo Sudário - conclusões)




A razão encontrada por Kersten para justificar as suas assertivas é a de que nos versículos 27 e 30 de João, está escrito (após o detalhe de que "Chegando a Jesus e vendo-o já morto não lhe quebraram as pernas" - João 19:33) - o que era o costume para abreviar a morte dos condenados: "Estava ali um vaso cheio de vinagre num ramo de hissopo, levaram-na à sua boca. Quando Jesus tomou o vinagre disse: "Está consumado! E inclinando a cabeça entregou o espírito". Kersten pergunta: - "Jesus tomou o vinagre ou outra substância? O vinagre e os sais aromáticos eram usados para "dar força", reanimar os condenados às galés e energia para os feridos. Jesus viu acontecer o contrário, - "Jesus ao aspirar ou experimentar o "vinagre", pronunciou as suas últimas palavras e expirou". Em termos fisiológicos - continua Kersten - "Esta reação é inexplicável"! - O normal seria que Jesus tomasse "vinho" - "Aquele que caminhava para a execução recebeu um copo de vinho, com um pedaço de incenso, para que ficasse inconsciente" - Talmud judaico (Sauh. 43 a). Os romanos admitiam o uso de narcóticos e foi um soldado romano quem ajudou a administrar o vinagre a Jesus. - "A palavra latina para vinagre é acetum que vem de "acidus", ácido, azedo". - E Kersten prossegue nos detalhes que irão invocar os estudos feitos no "Santo Sudário", por médicos renomados, pela Nasa e outros depoimentos importantes que serão analisados em detalhe, no fascículo referente ao "Santo Sudário", nas nossas próximas edições. Kersten acredita que, no vinagre, encontrava-se uma substância muito usada na antigüidade, o SOMA, que era manipulado pelos essênios, hindus, zoroastristas e outros, considerada como sendo o "símbolo da vida divina, uma bebida dos deuses e a bebida da imortalidade". O teólogo acredita que Jesus recebeu o soma junto com o vinagre e entrou em estado cataléptico, o que justifica a pressa com a qual José de Arimatéia (primo de Jesus) o retirou do lenho ajudado por Nicodemus, quem preparou a mistura de 50 Kg. de mirra e aloés para o enterro de Jesus. O evangelho apócrifo de Nicodemus relata que José de Arimatéia foi libertado mais tarde de uma prisão judia, por Jesus (Evang. Nic. 12,15). Kersten conclui que, no vinagre, Jesus recebeu o "soma", na presença da "erva-andorinha" (asclepias acida) e que Paulo, aproveitando-se do fato de a Ressurreição jamais ter sido comprovada, formulou - " a doutrina pagã da redenção sacrificial, que prometia a salvação através da morte e derramamento de sangue". Não se deve pensar que Kersten nega Jesus, pelo contrário, ele se mostra fascinado por Jesus, pelo Jesus real e verdadeiro e clama contra o que se fez com esta figura impar - “A direção da Igreja comete quase uma blasfêmia ao conferir autoridade "divina" a textos repletos de erros, omissões, contradições, falsas conclusões, perjúrios e mentiras óbvias". E termina: "Jesus foi comercializado, esticado, codificado, mercadejado e virou mito". "Se nos afastarmos da crença da ascensão do corpo físico de Jesus crucificado, crescerá no coração de cada um, e mesmo no coração daqueles que se educaram dentro do cristianismo tradicional, a fé nas verdades puras, ensinadas pelo próprio Cristo"


Issa Ki Jaya !!!


fonte ;

http://www.lucianopires.com.br/idealbb/view.asp?topicID=5438


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