by Howard J. Resnick
INTRODUÇÃO
Uma definição bastante ampla do termo védico é tudo aquilo que é baseado em conhecimento. Afinal, a palavra veda significa conhecimento em sânscrito. Assim, védico seria aquilo que é fruto de um conhecimento mais completo, mais elevado. Uma definição mais precisa é que védico é aquilo que nos leva a conhecer Krishna, que nos aproxima de Deus, conforme a definição dos Vedas que Krishna explica no Bhagavad-gita, verso 15.15 [1] Assim, em última análise, védico é aquilo que nos traz conhecimento de Deus, de Krishna, que é o conhecimento mais elevado e mais completo.
Portanto, o ponto inicial mais importante de se compreender é que védico não significa indiano. Existe uma grande confusão a esse respeito. O que acontece é que o conhecimento védico manifestou-se primariamente naquela parte do mundo que hoje chamamos de Índia e foi lá que foi mais preservado. Porém, misturado ao conhecimento puro védico está uma enorme bagagem cultural local, muito influenciada pelos invasores muçulmanos e também fruto da decadência típica da nossa atual era. Assim, podemos encontrar superstições (muito comum na Índia), rituais de todo tipo (também algo muito popular na religiosidade do povo da Índia) e outros elementos da cultura mundana local. Um exemplo prático disso é visto no Caitanya Bhagavata, onde, na descrição do casamento de Sri Caitanya Mahaprabhu com Srimati Vishnupriya, é descrito que entre os tradicionais rituais védicos de casamento muitos outros costumes locais foram também observados. Ou seja, mesmo há mais de 500 anos, na cidade onde o Senhor apareceu, distinguia-se entre a cultura védica e a cultura local.
“Há muitas coisas na Índia que são mais védicas que no ocidente, e muitas coisas no ocidente que são mais védicas que na Índia” (Sua Santidade Hridayananda Das Goswami Acharyadeva).
Como separar o joio do trigo? Baseando-se nas escrituras confirmadas por todos os grandes acaryas (mestres espirituais) de nossa linha de sucessão discipular (parampara), que inclui a própria Suprema Personalidade de Deus, Sri Caitanya Mahaprabhu, ou seja: o Srimad Bhagavatam, Bhagavad-gita, Sri Caitanya Caritamrta, etc. Afinal, o que Srila Prabhupada trouxe ao Ocidente foi uma ciência espiritual perfeita, não o hinduísmo. Certa vez, em um discurso dado na sua volta triunfal à Índia, Srila Prabhupada enfaticamente disse aos seus compatriotas: “Se vocês tentarem converter um ocidental ao hinduísmo, ele vai lhes dar um chute na cara!” Não é isso que Prabhupada veio fazer no Ocidente. Ele veio trazer algo puro, acima de qualquer influência geográfica ou temporal, algo verdadeiramente universal. É essa ciência universal da consciência de Krishna que ele, e todo nosso parampara, deseja ver sendo distribuída ao mundo. O mundo não está interessado em mais uma manifestação mundana de cultura e religiosidade. As pessoas estão cada vez mais querendo encontrar um conhecimento científico puro e completo para dar sentido e propósito à vida; um conhecimento universal que torne nossas vidas mais saudáveis e felizes. E é exatamente isso que o Srimad Bhagavatam e o Bhagavad-gita ensinam.
ASPECTOS EXTERNOS
É claro que não há dúvida quanto ao aspecto verdadeiramente espiritual e filosófico das práticas dentro da ISKCON. As escrituras são detalhadas e os comentários de Srila Prabhupada as tornam cem por cento compreensíveis. A essência de nossas práticas — como os princípios reguladores e o canto do maha-mantra, todo o vasto acervo de informações acerca do mundo espiritual e a vida em outras partes do universo material, o nome, forma e passatempos de Deus, etc. — tudo isso é perfeitamente fidedigno, explicado nas escrituras e por todos acaryas de nosso parampara. Esse é nosso grande tesouro, o conhecimento claro e perfeito acerca do Absoluto que a sociedade humana tanto necessita e que transforma a vida de todos que o recebem.
Porém, em muitos casos, existem alguns aspectos externos de nossas práticas e da forma com a qual apresentamos esse conhecimento no Ocidente que precisam ser examinados, onde há uma nítida confusão entre aquilo que é verdadeiramente védico e aquilo que é apenas indiano, hindu ou simplesmente inventado.
Entre devotos praticantes da consciência de Krishna (vaisnavas) e até mesmo entre acadêmicos, é reconhecido que o Srimad Bhagavatam (também conhecido como Bhagavata Purana) é a mais elevada e importante escritura de devoção a Krishna. Sabemos que alguns textos védicos (outros Puranas, o Mahabharata, etc.) sofreram alterações e não foram perfeitamente preservadas, porém sabe-se e é aceito que tanto o Srimad Bhagavatam como o Bhagavad-gita permanecem inalterados, não existindo qualquer controvérsia quanto a esse ponto. Agora se formos analisar esses dois textos, em especial o Srimad Bhagavatam, em termos de tentar entender os aspectos externos (roupa, arquitetura, tipo de culinária, etc.) das civilizações védicas ali descritas, veremos que pouquíssimos detalhes podem ser apurados. Às vezes na tradução vemos termos como saris ou algum nome específico de preparação culinária, mas, ao analisarmos o sânscrito, veremos que os termos são bastante vagos, como “roupa superior” ou “preparo feito com leite”. Como explicar que um texto tão vasto (cerca de 18 mil versos) e tão importante não contenha tais explicações? A resposta é muito simples: porque não são importantes. O propósito do texto é explicar o que é realmente importante, o que é realmente védico: a consciência de Krishna e o que isso implica em termos de diferentes técnicas de bhakti-yoga, estilo de vida, comportamento, organização social, etc. Ou seja, o texto nos apresenta o que é verdadeiramente védico e não os detalhes externos que variam de tempos em tempos, de um local para outro.
RISCOS
Poderia então se perguntar agora: e qual o problema de estar praticando algo indiano ou hindu? Mas o problema de fato é muito sério. Isso porque nossa missão não é de ser um mero representante da cultura indiana ou hindu, por mais bela e nobre que possa ser. Nosso destino não é de conquistar um pequeno território no campo das culturas e etnias mundiais. Nosso destino é salvar o mundo. Afinal, estamos representando Prabhupada e Krishna, o devoto puro e Deus (re-presentar, apresentar novamente). Prabhupada não veio ao Ocidente para iniciar uma rede de missões culturais da Índia. Ele veio para salvar a humanidade. Portanto, se estamos de alguma forma afetando a imagem de nosso Movimento de forma negativa ou mesmo mal representando a verdadeira cultura védica, então estamos falhando gravemente em nossa atuação, em nossa missão. Afinal, o aspecto externo é aquele que é primeiro visto. Se esse aspecto externo, por alguma falha nossa, é algo pouco atraente, desinteressante ou até mesmo ridículo, estamos então prejudicando a vida espiritual daqueles que, graças a nossa má atuação, perderam o interesse em nossa mensagem, na mensagem de Krishna e Prabhupada antes de conhecê-la. Até mesmo do ponto de vista psicológico, é sabido que o corpo e mente têm uma resistência natural a mudanças. Portanto, quanto mais mudanças, especialmente externas, parecemos exigir, menor será o número de pessoas dispostas a aceitá-las ou sequer se interessar pelo processo, especialmente aqueles já bem sucedidos e estabelecidos na sociedade. Em outras palavras, é de máxima importância apresentarmos apenas a essência, a verdadeira ciência espiritual, para tornar nossa mensagem mais acessível, atraente e mais facilmente aplicável.
O QUE PODE MUDAR?
Devemos ser muito mais cuidadosos na compreensão do sentido verdadeiro do termo “cultura védica”. Não devemos seguir em frente com modelos apenas por que têm sido usados até momento. Pelo contrário, devemos ter a humildade de reconhecer que precisamos mudar, pois, em termos práticos, quase 40 anos após a chegada de Prabhupada no Ocidente, pode-se dizer que nossa influência na sociedade ocidental é zero. Sim, milhões de seres humanos e outros seres vivos se beneficiaram enormemente da consciência de Krishna. Sim, centenas de milhões de livros e revistas foram distribuídos. Incontáveis toneladas de prasadam foram distribuídas mundo afora. Tudo isso é certo, maravilhoso e louvável. Porém, o problema é que nossos objetivos, os objetivos de Prabhupada, são muito mais grandiosos. Estamos aqui para radicalmente mudar a consciência, de materialista para espiritual, de uma significativa parcela dos habitantes do planeta, especialmente seus líderes. Portanto, é válido iniciarmos uma discussão sobre nossos métodos e hábitos, no intuito de aperfeiçoar nossa apresentação e melhor representar a verdadeira cultura védica e a consciência de Krishna ao mundo. Resistir a isso é natural. Todo ser humano tem um mecanismo psicológico onde qualquer prática ou ritual ligado a nossa espiritualidade, se realizada por tempo suficiente e por um número suficiente de pessoas, se torna parte integrante de nossa vida religiosa. Sem considerar a origem, praticidade ou autenticidade dessa prática ou ritual, achamos que nossas vidas espirituais serão seriamente ameaçadas se forem interrompidas ou alteradas. É justamente esse tipo de coisa que nos levou a abandonar nossas tradicionais religiões e nos aprofundar na consciência de Krishna. Não devemos ser sentimentalistas e sim verdadeiro cientistas. Falamos muito que a consciência de Krishna é uma ciência espiritual e não apenas uma religião. Portanto, devemos manter isso em mente ao questionar alguns aspectos de nossas práticas, não só agora, mas sempre. Vale sempre lembrar que isso não é uma licença para a especulação mental. Agir cientificamente em termos espirituais significa se basear cem por cento em guru, sastra e sadhu. Na ISKCON isso implica em levar a cabo as ordens de Srila Prabhupada, especialmente as contidas em seus livros, e não contrariar ou comprometer seus ensinamentos de forma alguma.
Vamos agora analisar alguns aspectos externos praticados na ISKCON:
Roupas
Aquilo que chamamos de “roupa devocional”, ou seja, dhoti, kurtas e saris, não é roupa devocional. Dhotis são usados por pessoas que odeiam Krishna, como os membros do Taliban e outros grupos muçulmanos radicais. Até Osama Bin Laden os usa. Dhotis não passam de roupas usadas na Índia e por outros povos entre o Oriente Médio e o sul e sudeste da Ásia. Roupas usadas por ateus, mayavadis, shivaistas, etc. Saris também são apenas roupas asiáticas, usadas por todo tipo de gente e não é, de forma alguma, algum tipo de exclusividade vaisnavas ou védica. E agora um fato realmente interessante: em todas nossas escrituras antigas sequer podemos encontrar a palavra dhoti ou sari – não são palavras sânscritas. O que se encontra no Mahabharata, na descrição de uma roupa apropriada, é o termo “casto”. Ou seja, a roupa verdadeiramente védica é aquela que é casta, limpa e digna. Isso sim é vestir-se de acordo com a cultura védica. Muitas vezes vemos saris que nem sequer védicos são, pois ao expor em demasiado a barriga de uma mulher deixa de ser uma roupa digna e casta. E, ademais, uma roupa não pode ser devocional ou não, e sim a consciência de quem a usa. Ou seja, não é a etnia da roupa que irá determinar se a consciência de uma pessoa é devocional ou não, e sim a apresentação (castidade, limpeza, dignidade) e comportamento em geral dessa pessoa. Também temos que abandonar essa idéia que todos que praticam a consciência de Krishna são monges e, portanto, precisam se vestir como tal ao ir ao templo, quando na verdade 99% dos membros da ISKCON vivem em casa e se ocupam em atividades não monásticas. Apenas os sacerdotes diretamente responsáveis pelo programa do templo precisam se vestir, serem identificados, como tais. Os demais membros da congregação apenas devem se vestir de forma “normal”, de forma verdadeiramente védica (casta, limpa e digna). Mesmo aqueles que são sannyãsis e sacerdotes no templo, ao sair na rua, podem se vestir de forma discreta (casta, limpa e digna), não com as mesmas roupas que usariam ao realizar um culto ou dar uma aula. Essa é a etiqueta observada no Ocidente, seguida quase na totalidade por sacerdotes de outras religiões. Portanto, não há razão para escolher uma roupa que cause estranheza, uma roupa asiática que nem sequer os líderes desses países usam, como sendo o uniforme de uma ciência espiritual universal, quando podemos optar por algo védico adequado a atual cultura global. A conseqüência disso seria fantástica. Imaginem como melhoraria nossa imagem se nos apresentássemos desta forma. Estaríamos derrubando uma enorme barreira que erguemos. Seria fantástico se as pessoas associassem o devoto como aquele que se veste de forma casta, limpa e digna. É essa a imagem que queremos transmitir.
Música
Achamos que músicas e instrumentos musicais do Ocidente não podem ser védicos. Isso é um grande engano. Pensamos que o harmônio, shenai, mrdanga e kartalas são verdadeiramente védicos. Porém o harmônio é um instrumento de origem alemã e o shenai é do Oriente Médio. Portanto, a origem ou tipo do instrumento não faz diferença alguma e sim o resultado final. Música védica é aquela que é realizada com “conhecimento”. Isso significa conhecimento musical e conhecimento transcendental. Ou seja, a música védica é aquela que não só demonstra um alto grau de harmonia, graça e beleza musical, mas também que eleva nossa consciência a Deus. Por exemplo: Vivaldi era um padre, Bach viveu num mosteiro e Hendel era muito religioso e usava sua música como forma de elevar as pessoas e a glorificar Deus — todos são reconhecidos como gênios musicais. Portanto, suas músicas são cem por cento védicas. Isso é apenas um exemplo; existem, é claro, muitos outros no Ocidente e certamente em outras culturas também. O ponto é entender que védico não significa apenas indiano.
Por outro lado, não basta apenas adicionar o elemento espiritual aos santos nomes de Deus ou Seus passatempos e instruções, para tornar um som em música védica. Se ligarmos uma britadeira e uma serra elétrica e ao mesmo tempo cantarmos o maha-mantra, não podemos afirmar que isso é música devocional. É certo que os santos nomes são absolutos, mas música não. Achar que qualquer barulho é música é fruto de uma sociedade ignorante e certamente contraria o princípio de uma cultura védica, uma cultura de excelência, onde em tudo se busca a perfeição e a elevação. A música na cultura védica, como tudo mais, deve ser uma oferenda a Deus. Da mesma forma que deixamos apenas nossos melhores cozinheiros preparem os alimentos para as Deidades, também precisamos deixar apenas nossos melhores músicos tocarem e cantarem para as Deidades. O kirtana nos templos é uma oferenda musical à Deidade, não algo feito para nosso prazer e desfrute. Portanto, sons estridentes ou perturbadores (como se obtém ao ter vários kartalas e/ou mrdangas sendo mal tocadas simultaneamente), excessivos barulhos (que já levou muitos devotos à perda parcial de audição) e falta de musicalidade é tão ofensivo quanto oferecer um alimento demasiadamente salgado ou queimado para as Deidades.
Nossa ciência espiritual diz que devemos cultivar o modo da bondade, para então transcendê-lo à pura espiritualidade. Onde está o modo da bondade num kirtan onde as pessoas correm o risco de perder sua audição? Onde instrumentos de percussão são usados como uma espécie de terapia primal? Onde o som que é produzido dificilmente seria interpretado como música por qualquer pessoa sana?
Vemos nos passatempos do Senhor Caitanya como Ele pessoalmente escolhia os músicos e cantores para seus kirtans, escolhendo, é claro, os melhores. Até mesmo no início da ISKCON, na década de 1960, ninguém poderia tocar diante da Deidade sem antes passar por um treinamento e ser aprovado. Veja como Prabhupada tocava a mrdanga, que maravilha que é! Mrdanga é um verdadeiro instrumento, que necessita de treinamento e estudo para ser bem tocado. Quem for tocá-lo, especialmente diante das Deidades e dos outros devotos, deve seguir os passos de Prabhupada, estudando e praticando seriamente.
Como seremos respeitados por termos o mais elevado conhecimento e forma de viver se a expressão musical pela qual somos conhecidos e que oferecemos a Deus em nossos templos é algo tão parecido com o som heavy metal e punk? Por acaso os líderes da sociedade global glorificam ou apreciam esse tipo de música? Quantas pessoas respeitáveis de nossa sociedade, professores, médicos, empresários, etc., seriam capazes de se sentirem inspirados ao ouvir um kirtan assim? Podemos fazer lindos kirtans, verdadeiramente doces (madhu, madhu, dizia Bhaktivinode Thakur) — kirtans que invocam o modo da bondade, a devoção, não a paixão desenfreada. Não devemos fazer um show de êxtase devocional, correndo, berrando e estraçalhando as karatalas e mrdangas. Existe um grande risco de confundir êxtase devocional com uma manifestação da nossa cultura original, ou seja, uma cultura onde predomina o modo da ignorância (barulho e dor) e paixão (cantar/tocar a todo volume e ritmo frenético).
Harinam
No caso de Harinam nas ruas, o efeito é ainda pior, muito mais grave, pois estamos forçando as pessoas a se submeterem a algo que para a maioria não é nada atraente (curioso e engraçado na melhor das hipóteses).
Em Bombaim, Prabhupada proibiu o Harinam quando descobriu que era mal visto pela classe alta local. Por acaso a elite das sociedades no Ocidente acha o Harinam atraente e bonito? Na época dos hippies pode ter sido um grande sucesso e altamente eficaz (em atrair hippies), mas será que isso é aplicável ao nosso tempo, lugar e circunstância? E se realmente formos sair às ruas cantando e tocando instrumentos não deveríamos ser duplamente cuidadosos na escolha dos músicos e na roupa que usarão ao nos representarem diante de todo o público?
Cultura do piso
Temos na ISKCON a errônea idéia que cultura védica significa sentar, comer e dormir no chão. Achamos que isso é tão nobre e benéfico, que obrigamos nossos visitantes a fazerem o mesmo em nossos templos. O Srimad Bhagavatam e outras escrituras estão repletas de descrições de móveis, camas, etc. Isso é um bom exemplo de como os devotos da ISKCON assumiram uma cultura artificial, mesmo contrariando as sugestões de Srila Prabhupada, o que dizer, então, da antiga cultura védica. Um exemplo famoso é o de Los Angeles. Quando Prabhupada foi ver a igreja que mais tarde a ISKCON comprou e onde, até hoje, se situa o templo de Los Angeles, os bancos ainda estavam lá. Srila Prabhupada falou para os devotos que eles deveriam deixar os bancos lá para o público ficar mais confortável. Mas, no entusiasmo, os devotos os tiraram, e até hoje continua sem bancos.
Não há razão alguma para não termos lugares para nossos convidados sentarem. É um absurdo achar que devemos impor tal desconforto a aqueles que estão se aproximando de Krishna e Prabhupada e até mesmo impor isso à nossa congregação. Quando devotos têm suas próprias casas, sempre encontramos confortáveis sofás, camas e cadeiras. Por que achamos que no templo o padrão deve ser inferior? Onde está a ciência espiritual nisso?
Talheres
O mesmo pode ser dito da cultura de comer com as mãos. Tudo bem que Srila Prabhupada fazia assim, mas ele foi criado assim. Viveu toda uma vida numa cultura onde se comia assim. É óbvio, portanto, que ele não mudaria ao chegar no Ocidente. Mas esse não é nosso caso e muito menos nossa cultura. Não há vantagem alguma em comer com a mão, se termos talheres disponíveis. Não é mais higiênico ou mais prático. O efeito que tem em nossos visitantes é muito ruim, pois no Ocidente isso não é bem visto. É considerado um tanto grosseiro e estranho, até mesmo repugnante. Portanto, não podemos correr o risco de transmitir uma impressão tão ruim assim por conta de algo que não é védico, nem de forma alguma necessário.
Vamos refletir um momento e pensar o que um ocidental pensaria ao ver pessoas vestindo uma roupa asiática que mais parece uma fralda gigante, sentados no chão, comendo com as mãos... E o pior que nada disso é védico, é necessário ou nos ajuda a desenvolver a consciência de Krishna. Pior ainda prejudica enormemente nossa missão, nosso verdadeiro dever, de difundir a ciência espiritual pura de bhakti-yoga.
Comida
Tanto no Bhagavad-gita como no Srimad Bhagavatam encontramos descrições do tipo de alimento que devemos oferecer a Deus e comer. Diversas vezes é explicado que devemos oferecer e então comer alimentos no modo da bondade. Tais alimentos são descritos no BG (17.8) como sendo aqueles que aumentam a duração da vida, são saudáveis, purificam nossa existência, nos dão força, felicidade e satisfação. Isso, portanto, é comida védica.
Não há necessidade alguma de ser comida indiana. Nem tampouco podemos achar que podemos comer todo tipo de fritura e doce ou pratos cheios de queijos industrias (todo queijo amarelo no Brasil contém coalho bovino!).
Basta ver a saúde precária de muitos devotos antigos, que se submeteram a uma dieta nada saudável de excessiva gordura e açúcar. Os devotos não deveriam ser conhecidos como aqueles que fazem saborosos pratos Indianos (um rótulo étnico), mas, sim, como aqueles que fazem saborosos pratos que, “aumentam a duração da vida, são saudáveis, purificam nossa existência, nos dão força, felicidade e satisfação” (que seria reconhecimento de um conhecimento superior e científico).
Cada vez mais as pessoas buscam tais alimentos e deveríamos ensinar ao mundo como comer assim, uma vez que isso é uma parte intrínseca da verdadeira ciência espiritual da consciência de Krishna.
Cantando japa nas ruas
Até mesmo o simples ato de cantar japa nas ruas, com a mão no saquinho, tem resultados contraproducentes para nossa pregação. Vamos apenas refletir na aparência de alguém com a mão enfiada num saquinho, com um dedo para fora, sacudindo-o e falando para si mesmo (e muitas vezes fazendo alguma careta em concentração).
Vamos deixar de lado por um momento o fato de sabermos que o ato em si (cantar japa) é maravilhoso e benéfico e vamos imaginar o que uma pessoa normal no Ocidente pensa ao ver isso. Esse é o ponto. Não devemos apenas agir de forma a nos beneficiar, mas sim agir de forma que outros também se beneficiem. Se algo que fazemos, que pode ser alterado sem comprometer nossos verdadeiros princípios, causa estranheza ou afeta nossa imagem de forma negativa, então continuar a agir assim é irresponsável e egoísta. Irresponsável porque estamos ignorando a ordem máxima de Prabhupada de apresentar a consciência de Krishna de forma inteligente e atrair o máximo número de pessoas e egoísta porque estamos pensando apenas em nosso avanço espiritual.
Dança, arte e arquitetura
O mesmo princípio aplica-se a todos os demais aspectos da cultura védica. Dança, arte e arquitetura védicas também não são necessariamente indianos. Prabhupada freqüentemente apreciava a arquitetura clássica ocidental. Nossos templos não necessitam ter aquela decoração rebuscada e colorida que costumeiramente possuem. Nem há razão para sempre termos shows de dança indiana em nossos programas como Ratha Yatra. Isso só faz estereotipar nossa imagem, limitando assim a visão que as pessoas poderiam ter da ISKCON, de estar representando algo realmente universal e prático.
JUSTIFICATIVA
De acordo com os ensinamentos de Prabhupada e das escrituras essas mudanças podem ser feitas na ISKCON? A resposta é sim. Podem e devem. É nosso dever. Prabhupada falou que ele tinha apenas criado a estrutura básica1 e que cabia a nós dar o acabamento. Podemos ver que em seus 60 volumes, ele não fala sobre esses pequenos detalhes, sabendo que isso é uma questão de tempo, lugar e circunstância. Como poderia um movimento durar 10 mil anos sem alterar tais detalhes? Como poderia uma ciência ser válida por todo tempo em todos os universos se ficasse presa a esse tipo de coisa?
O ponto é que Prabhupada sempre falava, “apenas acrescente Krishna”2. Ele não dizia para apagarmos tudo e começar do nada, e sim deixar tudo do jeito que está, mas acrescentar Krishna, pois aí o resultado seria maravilhoso. Um dos pontos mais importantes da nossa filosofia, que Prabhupada enfatiza repetidamente, é o princípio de adaptar a ciência espiritual ao tempo, lugar e circunstância3. Prabhupada não veio ao Ocidente para tirar nossas calças ou os talheres de nossas mãos, nem nossas cadeiras. Tampouco ele veio para substituir a arquitetura, dança e música clássica ocidental. Ele veio para trazer Krishna e a ciência de conectar tudo a Ele novamente.
CONCLUSÃO
Na verdade, a cultura védica não é algo externamente padronizado, em termos do tipo de música, roupa, arquitetura, culinária, etc. Varia de um lugar para o outro e de uma época para outra. Não é que por todo universo, por toda Vaikuntha, onde quer que predomine a cultura védica iremos encontrar exatamente o mesmo tipo de roupa, arquitetura, arte, dança, culinária, etc.
Se mesmo num minúsculo planeta como o nosso encontramos simultaneamente tantas culturas vastamente diferentes, o que dizer da inconcebível criação de Deus? Não é por omissão que nossas principais escrituras, e nossos grandes ãcãryas, incluindo Prabhupada, não tocam nesses assuntos. É porque isso é uma questão variável, uma questão superficial. O que não é variável na cultura védica é a ciência espiritual, as diferentes formas de auto-realização e avanço espiritual, culminando em puro serviço devocional a Sri Krishna. Também não é variável o fato que cultura védica significa esmerar pela perfeição, pelo conhecimento máximo em tudo que se faz.
Assim, a ISKCON deveria se esforçar para mostrar ao mundo esse ideal de buscar a qualidade máxima em tudo que se faz como uma oferenda a Deus. Quem pode argumentar contra um objetivo tão perfeito? Quem poderia se opor a um Movimento que trabalhasse assim? Se realmente estamos levando a sério a ordem e a missão de Srila Prabhupada, devemos entender que não há outra alternativa. No mundo globalizado vemos duas principais tendências: a busca pela excelência e a padronização de uma cultura universal.
Empresas e governos sérios investem bilhões de dólares em educação e treinamento para seus funcionários, exigindo deles um nível cada vez maior de eficiência e qualidade. Praticamente nenhuma empresa grande consegue sobreviver sem estar constantemente aperfeiçoando seus produtos e processos. Nos países mais desenvolvidos, o povo também exige de seu governo crescente qualidade e excelência. E, já há muitas décadas, vemos que aquilo que é considerado como sendo algo digno e respeitável em Nova York, será igualmente digno e respeitável em Xangai, Deli, Paris ou São Paulo. O mundo busca universalidade para essa nova realidade.
É insensato e contraproducente tentar apresentar uma mensagem, não importa quão maravilhosa seja, imersa num formato étnico exótico. Agindo dessa forma estamos dizendo ao mundo que não estamos interessados nele, e, em contrapartida, o mundo não está interessado em nós. Estamos totalmente fora de sintonia com a realidade atual. Claro que nossa filosofia é perfeita e na verdade pessoalmente não precisamos da aprovação de ninguém, nem estamos interessados em seguidores, fama, etc. Mas, como uma instituição, como pregadores, não podemos pensar assim. Temos que nos esforçar e fazer tudo que pudermos para nos manter atuais e relevantes, se quisermos que nossa mensagem seja ouvida.
NOTAS
1 “Now I have built the skyscraper framework, you fill it in nicely” (Carta a Rupanuga, Delhi, 10 de dezembro de 1971).
2 “They are interested to get knowledge, but the materialistic knowledge will lead them astray from real goal of their intelligence, and all of their credits in education will only add up to so many zeros. But if you yourself are very much well-acquainted with our Krishna philosophy, you will be able to convince them that if they make Krishna or God the center of their learning process, never mind they're scientists, chemists, politicians, whatever they may be, if they put Krishna in front of so many zeros they will come out with a huge sum and their life will be very much perfect” (Carta a Tribuvannatha, Los Angeles, 16 de junho de 1972)
3 “The method of worship — chanting the mantra and preparing the forms of the Lord — is not stereotyped, nor is it exactly the same everywhere. It is specifically mentioned in this verse that one should take consideration of the time, place and available conveniences. Our Krsna consciousness movement is going on throughout the entire world, and we also install Deities in different centers. Sometimes our Indian friends, puffed up with concocted notions, criticize, “This has not been done. That has not been done.” But they forget this instruction of Narada Muni to one of the greatest Vaishnavas, Dhruva Maharaja. One has to consider the particular time, country and conveniences. What is convenient in India may not be convenient in the Western countries. Those who are not actually in the line of acaryas, or who personally have no knowledge of how to act in the role of acharya, unnecessarily criticize the activities of the ISKCON movement in countries outside of India. The fact is that such critics cannot do anything personally to spread Krsna consciousness. If someone does go and preach, taking all risks and allowing all considerations for time and place, it might be that there are changes in the manner of worship, but that is not at all faulty according to sastra. Srimad Viraraghava Acharya, an acharya in the disciplic succession of the Ramanuja-sampradaya, has remarked in his commentary that candalas, or conditioned souls who are born in lower than sudra families, can also be initiated according to circumstances. The formalities may be slightly changed here and there to make them Vaishnavas” (SB 4.8.54, Significado).
[1] Estou situado nos corações de todos, e é através de Mim que vêm a lembrança, o conhecimento e o esquecimento. Através de todos os Vedas, é a Mim que se deve conhecer. Na verdade, sou o compilador do Vedanta e sou aquele que conhece os Vedas.
Portanto, o ponto inicial mais importante de se compreender é que védico não significa indiano. Existe uma grande confusão a esse respeito. O que acontece é que o conhecimento védico manifestou-se primariamente naquela parte do mundo que hoje chamamos de Índia e foi lá que foi mais preservado. Porém, misturado ao conhecimento puro védico está uma enorme bagagem cultural local, muito influenciada pelos invasores muçulmanos e também fruto da decadência típica da nossa atual era. Assim, podemos encontrar superstições (muito comum na Índia), rituais de todo tipo (também algo muito popular na religiosidade do povo da Índia) e outros elementos da cultura mundana local. Um exemplo prático disso é visto no Caitanya Bhagavata, onde, na descrição do casamento de Sri Caitanya Mahaprabhu com Srimati Vishnupriya, é descrito que entre os tradicionais rituais védicos de casamento muitos outros costumes locais foram também observados. Ou seja, mesmo há mais de 500 anos, na cidade onde o Senhor apareceu, distinguia-se entre a cultura védica e a cultura local.
“Há muitas coisas na Índia que são mais védicas que no ocidente, e muitas coisas no ocidente que são mais védicas que na Índia” (Sua Santidade Hridayananda Das Goswami Acharyadeva).
Como separar o joio do trigo? Baseando-se nas escrituras confirmadas por todos os grandes acaryas (mestres espirituais) de nossa linha de sucessão discipular (parampara), que inclui a própria Suprema Personalidade de Deus, Sri Caitanya Mahaprabhu, ou seja: o Srimad Bhagavatam, Bhagavad-gita, Sri Caitanya Caritamrta, etc. Afinal, o que Srila Prabhupada trouxe ao Ocidente foi uma ciência espiritual perfeita, não o hinduísmo. Certa vez, em um discurso dado na sua volta triunfal à Índia, Srila Prabhupada enfaticamente disse aos seus compatriotas: “Se vocês tentarem converter um ocidental ao hinduísmo, ele vai lhes dar um chute na cara!” Não é isso que Prabhupada veio fazer no Ocidente. Ele veio trazer algo puro, acima de qualquer influência geográfica ou temporal, algo verdadeiramente universal. É essa ciência universal da consciência de Krishna que ele, e todo nosso parampara, deseja ver sendo distribuída ao mundo. O mundo não está interessado em mais uma manifestação mundana de cultura e religiosidade. As pessoas estão cada vez mais querendo encontrar um conhecimento científico puro e completo para dar sentido e propósito à vida; um conhecimento universal que torne nossas vidas mais saudáveis e felizes. E é exatamente isso que o Srimad Bhagavatam e o Bhagavad-gita ensinam.
ASPECTOS EXTERNOS
É claro que não há dúvida quanto ao aspecto verdadeiramente espiritual e filosófico das práticas dentro da ISKCON. As escrituras são detalhadas e os comentários de Srila Prabhupada as tornam cem por cento compreensíveis. A essência de nossas práticas — como os princípios reguladores e o canto do maha-mantra, todo o vasto acervo de informações acerca do mundo espiritual e a vida em outras partes do universo material, o nome, forma e passatempos de Deus, etc. — tudo isso é perfeitamente fidedigno, explicado nas escrituras e por todos acaryas de nosso parampara. Esse é nosso grande tesouro, o conhecimento claro e perfeito acerca do Absoluto que a sociedade humana tanto necessita e que transforma a vida de todos que o recebem.
Porém, em muitos casos, existem alguns aspectos externos de nossas práticas e da forma com a qual apresentamos esse conhecimento no Ocidente que precisam ser examinados, onde há uma nítida confusão entre aquilo que é verdadeiramente védico e aquilo que é apenas indiano, hindu ou simplesmente inventado.
Entre devotos praticantes da consciência de Krishna (vaisnavas) e até mesmo entre acadêmicos, é reconhecido que o Srimad Bhagavatam (também conhecido como Bhagavata Purana) é a mais elevada e importante escritura de devoção a Krishna. Sabemos que alguns textos védicos (outros Puranas, o Mahabharata, etc.) sofreram alterações e não foram perfeitamente preservadas, porém sabe-se e é aceito que tanto o Srimad Bhagavatam como o Bhagavad-gita permanecem inalterados, não existindo qualquer controvérsia quanto a esse ponto. Agora se formos analisar esses dois textos, em especial o Srimad Bhagavatam, em termos de tentar entender os aspectos externos (roupa, arquitetura, tipo de culinária, etc.) das civilizações védicas ali descritas, veremos que pouquíssimos detalhes podem ser apurados. Às vezes na tradução vemos termos como saris ou algum nome específico de preparação culinária, mas, ao analisarmos o sânscrito, veremos que os termos são bastante vagos, como “roupa superior” ou “preparo feito com leite”. Como explicar que um texto tão vasto (cerca de 18 mil versos) e tão importante não contenha tais explicações? A resposta é muito simples: porque não são importantes. O propósito do texto é explicar o que é realmente importante, o que é realmente védico: a consciência de Krishna e o que isso implica em termos de diferentes técnicas de bhakti-yoga, estilo de vida, comportamento, organização social, etc. Ou seja, o texto nos apresenta o que é verdadeiramente védico e não os detalhes externos que variam de tempos em tempos, de um local para outro.
RISCOS
Poderia então se perguntar agora: e qual o problema de estar praticando algo indiano ou hindu? Mas o problema de fato é muito sério. Isso porque nossa missão não é de ser um mero representante da cultura indiana ou hindu, por mais bela e nobre que possa ser. Nosso destino não é de conquistar um pequeno território no campo das culturas e etnias mundiais. Nosso destino é salvar o mundo. Afinal, estamos representando Prabhupada e Krishna, o devoto puro e Deus (re-presentar, apresentar novamente). Prabhupada não veio ao Ocidente para iniciar uma rede de missões culturais da Índia. Ele veio para salvar a humanidade. Portanto, se estamos de alguma forma afetando a imagem de nosso Movimento de forma negativa ou mesmo mal representando a verdadeira cultura védica, então estamos falhando gravemente em nossa atuação, em nossa missão. Afinal, o aspecto externo é aquele que é primeiro visto. Se esse aspecto externo, por alguma falha nossa, é algo pouco atraente, desinteressante ou até mesmo ridículo, estamos então prejudicando a vida espiritual daqueles que, graças a nossa má atuação, perderam o interesse em nossa mensagem, na mensagem de Krishna e Prabhupada antes de conhecê-la. Até mesmo do ponto de vista psicológico, é sabido que o corpo e mente têm uma resistência natural a mudanças. Portanto, quanto mais mudanças, especialmente externas, parecemos exigir, menor será o número de pessoas dispostas a aceitá-las ou sequer se interessar pelo processo, especialmente aqueles já bem sucedidos e estabelecidos na sociedade. Em outras palavras, é de máxima importância apresentarmos apenas a essência, a verdadeira ciência espiritual, para tornar nossa mensagem mais acessível, atraente e mais facilmente aplicável.
O QUE PODE MUDAR?
Devemos ser muito mais cuidadosos na compreensão do sentido verdadeiro do termo “cultura védica”. Não devemos seguir em frente com modelos apenas por que têm sido usados até momento. Pelo contrário, devemos ter a humildade de reconhecer que precisamos mudar, pois, em termos práticos, quase 40 anos após a chegada de Prabhupada no Ocidente, pode-se dizer que nossa influência na sociedade ocidental é zero. Sim, milhões de seres humanos e outros seres vivos se beneficiaram enormemente da consciência de Krishna. Sim, centenas de milhões de livros e revistas foram distribuídos. Incontáveis toneladas de prasadam foram distribuídas mundo afora. Tudo isso é certo, maravilhoso e louvável. Porém, o problema é que nossos objetivos, os objetivos de Prabhupada, são muito mais grandiosos. Estamos aqui para radicalmente mudar a consciência, de materialista para espiritual, de uma significativa parcela dos habitantes do planeta, especialmente seus líderes. Portanto, é válido iniciarmos uma discussão sobre nossos métodos e hábitos, no intuito de aperfeiçoar nossa apresentação e melhor representar a verdadeira cultura védica e a consciência de Krishna ao mundo. Resistir a isso é natural. Todo ser humano tem um mecanismo psicológico onde qualquer prática ou ritual ligado a nossa espiritualidade, se realizada por tempo suficiente e por um número suficiente de pessoas, se torna parte integrante de nossa vida religiosa. Sem considerar a origem, praticidade ou autenticidade dessa prática ou ritual, achamos que nossas vidas espirituais serão seriamente ameaçadas se forem interrompidas ou alteradas. É justamente esse tipo de coisa que nos levou a abandonar nossas tradicionais religiões e nos aprofundar na consciência de Krishna. Não devemos ser sentimentalistas e sim verdadeiro cientistas. Falamos muito que a consciência de Krishna é uma ciência espiritual e não apenas uma religião. Portanto, devemos manter isso em mente ao questionar alguns aspectos de nossas práticas, não só agora, mas sempre. Vale sempre lembrar que isso não é uma licença para a especulação mental. Agir cientificamente em termos espirituais significa se basear cem por cento em guru, sastra e sadhu. Na ISKCON isso implica em levar a cabo as ordens de Srila Prabhupada, especialmente as contidas em seus livros, e não contrariar ou comprometer seus ensinamentos de forma alguma.
Vamos agora analisar alguns aspectos externos praticados na ISKCON:
Roupas
Aquilo que chamamos de “roupa devocional”, ou seja, dhoti, kurtas e saris, não é roupa devocional. Dhotis são usados por pessoas que odeiam Krishna, como os membros do Taliban e outros grupos muçulmanos radicais. Até Osama Bin Laden os usa. Dhotis não passam de roupas usadas na Índia e por outros povos entre o Oriente Médio e o sul e sudeste da Ásia. Roupas usadas por ateus, mayavadis, shivaistas, etc. Saris também são apenas roupas asiáticas, usadas por todo tipo de gente e não é, de forma alguma, algum tipo de exclusividade vaisnavas ou védica. E agora um fato realmente interessante: em todas nossas escrituras antigas sequer podemos encontrar a palavra dhoti ou sari – não são palavras sânscritas. O que se encontra no Mahabharata, na descrição de uma roupa apropriada, é o termo “casto”. Ou seja, a roupa verdadeiramente védica é aquela que é casta, limpa e digna. Isso sim é vestir-se de acordo com a cultura védica. Muitas vezes vemos saris que nem sequer védicos são, pois ao expor em demasiado a barriga de uma mulher deixa de ser uma roupa digna e casta. E, ademais, uma roupa não pode ser devocional ou não, e sim a consciência de quem a usa. Ou seja, não é a etnia da roupa que irá determinar se a consciência de uma pessoa é devocional ou não, e sim a apresentação (castidade, limpeza, dignidade) e comportamento em geral dessa pessoa. Também temos que abandonar essa idéia que todos que praticam a consciência de Krishna são monges e, portanto, precisam se vestir como tal ao ir ao templo, quando na verdade 99% dos membros da ISKCON vivem em casa e se ocupam em atividades não monásticas. Apenas os sacerdotes diretamente responsáveis pelo programa do templo precisam se vestir, serem identificados, como tais. Os demais membros da congregação apenas devem se vestir de forma “normal”, de forma verdadeiramente védica (casta, limpa e digna). Mesmo aqueles que são sannyãsis e sacerdotes no templo, ao sair na rua, podem se vestir de forma discreta (casta, limpa e digna), não com as mesmas roupas que usariam ao realizar um culto ou dar uma aula. Essa é a etiqueta observada no Ocidente, seguida quase na totalidade por sacerdotes de outras religiões. Portanto, não há razão para escolher uma roupa que cause estranheza, uma roupa asiática que nem sequer os líderes desses países usam, como sendo o uniforme de uma ciência espiritual universal, quando podemos optar por algo védico adequado a atual cultura global. A conseqüência disso seria fantástica. Imaginem como melhoraria nossa imagem se nos apresentássemos desta forma. Estaríamos derrubando uma enorme barreira que erguemos. Seria fantástico se as pessoas associassem o devoto como aquele que se veste de forma casta, limpa e digna. É essa a imagem que queremos transmitir.
Música
Achamos que músicas e instrumentos musicais do Ocidente não podem ser védicos. Isso é um grande engano. Pensamos que o harmônio, shenai, mrdanga e kartalas são verdadeiramente védicos. Porém o harmônio é um instrumento de origem alemã e o shenai é do Oriente Médio. Portanto, a origem ou tipo do instrumento não faz diferença alguma e sim o resultado final. Música védica é aquela que é realizada com “conhecimento”. Isso significa conhecimento musical e conhecimento transcendental. Ou seja, a música védica é aquela que não só demonstra um alto grau de harmonia, graça e beleza musical, mas também que eleva nossa consciência a Deus. Por exemplo: Vivaldi era um padre, Bach viveu num mosteiro e Hendel era muito religioso e usava sua música como forma de elevar as pessoas e a glorificar Deus — todos são reconhecidos como gênios musicais. Portanto, suas músicas são cem por cento védicas. Isso é apenas um exemplo; existem, é claro, muitos outros no Ocidente e certamente em outras culturas também. O ponto é entender que védico não significa apenas indiano.
Por outro lado, não basta apenas adicionar o elemento espiritual aos santos nomes de Deus ou Seus passatempos e instruções, para tornar um som em música védica. Se ligarmos uma britadeira e uma serra elétrica e ao mesmo tempo cantarmos o maha-mantra, não podemos afirmar que isso é música devocional. É certo que os santos nomes são absolutos, mas música não. Achar que qualquer barulho é música é fruto de uma sociedade ignorante e certamente contraria o princípio de uma cultura védica, uma cultura de excelência, onde em tudo se busca a perfeição e a elevação. A música na cultura védica, como tudo mais, deve ser uma oferenda a Deus. Da mesma forma que deixamos apenas nossos melhores cozinheiros preparem os alimentos para as Deidades, também precisamos deixar apenas nossos melhores músicos tocarem e cantarem para as Deidades. O kirtana nos templos é uma oferenda musical à Deidade, não algo feito para nosso prazer e desfrute. Portanto, sons estridentes ou perturbadores (como se obtém ao ter vários kartalas e/ou mrdangas sendo mal tocadas simultaneamente), excessivos barulhos (que já levou muitos devotos à perda parcial de audição) e falta de musicalidade é tão ofensivo quanto oferecer um alimento demasiadamente salgado ou queimado para as Deidades.
Nossa ciência espiritual diz que devemos cultivar o modo da bondade, para então transcendê-lo à pura espiritualidade. Onde está o modo da bondade num kirtan onde as pessoas correm o risco de perder sua audição? Onde instrumentos de percussão são usados como uma espécie de terapia primal? Onde o som que é produzido dificilmente seria interpretado como música por qualquer pessoa sana?
Vemos nos passatempos do Senhor Caitanya como Ele pessoalmente escolhia os músicos e cantores para seus kirtans, escolhendo, é claro, os melhores. Até mesmo no início da ISKCON, na década de 1960, ninguém poderia tocar diante da Deidade sem antes passar por um treinamento e ser aprovado. Veja como Prabhupada tocava a mrdanga, que maravilha que é! Mrdanga é um verdadeiro instrumento, que necessita de treinamento e estudo para ser bem tocado. Quem for tocá-lo, especialmente diante das Deidades e dos outros devotos, deve seguir os passos de Prabhupada, estudando e praticando seriamente.
Como seremos respeitados por termos o mais elevado conhecimento e forma de viver se a expressão musical pela qual somos conhecidos e que oferecemos a Deus em nossos templos é algo tão parecido com o som heavy metal e punk? Por acaso os líderes da sociedade global glorificam ou apreciam esse tipo de música? Quantas pessoas respeitáveis de nossa sociedade, professores, médicos, empresários, etc., seriam capazes de se sentirem inspirados ao ouvir um kirtan assim? Podemos fazer lindos kirtans, verdadeiramente doces (madhu, madhu, dizia Bhaktivinode Thakur) — kirtans que invocam o modo da bondade, a devoção, não a paixão desenfreada. Não devemos fazer um show de êxtase devocional, correndo, berrando e estraçalhando as karatalas e mrdangas. Existe um grande risco de confundir êxtase devocional com uma manifestação da nossa cultura original, ou seja, uma cultura onde predomina o modo da ignorância (barulho e dor) e paixão (cantar/tocar a todo volume e ritmo frenético).
Harinam
No caso de Harinam nas ruas, o efeito é ainda pior, muito mais grave, pois estamos forçando as pessoas a se submeterem a algo que para a maioria não é nada atraente (curioso e engraçado na melhor das hipóteses).
Em Bombaim, Prabhupada proibiu o Harinam quando descobriu que era mal visto pela classe alta local. Por acaso a elite das sociedades no Ocidente acha o Harinam atraente e bonito? Na época dos hippies pode ter sido um grande sucesso e altamente eficaz (em atrair hippies), mas será que isso é aplicável ao nosso tempo, lugar e circunstância? E se realmente formos sair às ruas cantando e tocando instrumentos não deveríamos ser duplamente cuidadosos na escolha dos músicos e na roupa que usarão ao nos representarem diante de todo o público?
Cultura do piso
Temos na ISKCON a errônea idéia que cultura védica significa sentar, comer e dormir no chão. Achamos que isso é tão nobre e benéfico, que obrigamos nossos visitantes a fazerem o mesmo em nossos templos. O Srimad Bhagavatam e outras escrituras estão repletas de descrições de móveis, camas, etc. Isso é um bom exemplo de como os devotos da ISKCON assumiram uma cultura artificial, mesmo contrariando as sugestões de Srila Prabhupada, o que dizer, então, da antiga cultura védica. Um exemplo famoso é o de Los Angeles. Quando Prabhupada foi ver a igreja que mais tarde a ISKCON comprou e onde, até hoje, se situa o templo de Los Angeles, os bancos ainda estavam lá. Srila Prabhupada falou para os devotos que eles deveriam deixar os bancos lá para o público ficar mais confortável. Mas, no entusiasmo, os devotos os tiraram, e até hoje continua sem bancos.
Não há razão alguma para não termos lugares para nossos convidados sentarem. É um absurdo achar que devemos impor tal desconforto a aqueles que estão se aproximando de Krishna e Prabhupada e até mesmo impor isso à nossa congregação. Quando devotos têm suas próprias casas, sempre encontramos confortáveis sofás, camas e cadeiras. Por que achamos que no templo o padrão deve ser inferior? Onde está a ciência espiritual nisso?
Talheres
O mesmo pode ser dito da cultura de comer com as mãos. Tudo bem que Srila Prabhupada fazia assim, mas ele foi criado assim. Viveu toda uma vida numa cultura onde se comia assim. É óbvio, portanto, que ele não mudaria ao chegar no Ocidente. Mas esse não é nosso caso e muito menos nossa cultura. Não há vantagem alguma em comer com a mão, se termos talheres disponíveis. Não é mais higiênico ou mais prático. O efeito que tem em nossos visitantes é muito ruim, pois no Ocidente isso não é bem visto. É considerado um tanto grosseiro e estranho, até mesmo repugnante. Portanto, não podemos correr o risco de transmitir uma impressão tão ruim assim por conta de algo que não é védico, nem de forma alguma necessário.
Vamos refletir um momento e pensar o que um ocidental pensaria ao ver pessoas vestindo uma roupa asiática que mais parece uma fralda gigante, sentados no chão, comendo com as mãos... E o pior que nada disso é védico, é necessário ou nos ajuda a desenvolver a consciência de Krishna. Pior ainda prejudica enormemente nossa missão, nosso verdadeiro dever, de difundir a ciência espiritual pura de bhakti-yoga.
Comida
Tanto no Bhagavad-gita como no Srimad Bhagavatam encontramos descrições do tipo de alimento que devemos oferecer a Deus e comer. Diversas vezes é explicado que devemos oferecer e então comer alimentos no modo da bondade. Tais alimentos são descritos no BG (17.8) como sendo aqueles que aumentam a duração da vida, são saudáveis, purificam nossa existência, nos dão força, felicidade e satisfação. Isso, portanto, é comida védica.
Não há necessidade alguma de ser comida indiana. Nem tampouco podemos achar que podemos comer todo tipo de fritura e doce ou pratos cheios de queijos industrias (todo queijo amarelo no Brasil contém coalho bovino!).
Basta ver a saúde precária de muitos devotos antigos, que se submeteram a uma dieta nada saudável de excessiva gordura e açúcar. Os devotos não deveriam ser conhecidos como aqueles que fazem saborosos pratos Indianos (um rótulo étnico), mas, sim, como aqueles que fazem saborosos pratos que, “aumentam a duração da vida, são saudáveis, purificam nossa existência, nos dão força, felicidade e satisfação” (que seria reconhecimento de um conhecimento superior e científico).
Cada vez mais as pessoas buscam tais alimentos e deveríamos ensinar ao mundo como comer assim, uma vez que isso é uma parte intrínseca da verdadeira ciência espiritual da consciência de Krishna.
Cantando japa nas ruas
Até mesmo o simples ato de cantar japa nas ruas, com a mão no saquinho, tem resultados contraproducentes para nossa pregação. Vamos apenas refletir na aparência de alguém com a mão enfiada num saquinho, com um dedo para fora, sacudindo-o e falando para si mesmo (e muitas vezes fazendo alguma careta em concentração).
Vamos deixar de lado por um momento o fato de sabermos que o ato em si (cantar japa) é maravilhoso e benéfico e vamos imaginar o que uma pessoa normal no Ocidente pensa ao ver isso. Esse é o ponto. Não devemos apenas agir de forma a nos beneficiar, mas sim agir de forma que outros também se beneficiem. Se algo que fazemos, que pode ser alterado sem comprometer nossos verdadeiros princípios, causa estranheza ou afeta nossa imagem de forma negativa, então continuar a agir assim é irresponsável e egoísta. Irresponsável porque estamos ignorando a ordem máxima de Prabhupada de apresentar a consciência de Krishna de forma inteligente e atrair o máximo número de pessoas e egoísta porque estamos pensando apenas em nosso avanço espiritual.
Dança, arte e arquitetura
O mesmo princípio aplica-se a todos os demais aspectos da cultura védica. Dança, arte e arquitetura védicas também não são necessariamente indianos. Prabhupada freqüentemente apreciava a arquitetura clássica ocidental. Nossos templos não necessitam ter aquela decoração rebuscada e colorida que costumeiramente possuem. Nem há razão para sempre termos shows de dança indiana em nossos programas como Ratha Yatra. Isso só faz estereotipar nossa imagem, limitando assim a visão que as pessoas poderiam ter da ISKCON, de estar representando algo realmente universal e prático.
JUSTIFICATIVA
De acordo com os ensinamentos de Prabhupada e das escrituras essas mudanças podem ser feitas na ISKCON? A resposta é sim. Podem e devem. É nosso dever. Prabhupada falou que ele tinha apenas criado a estrutura básica1 e que cabia a nós dar o acabamento. Podemos ver que em seus 60 volumes, ele não fala sobre esses pequenos detalhes, sabendo que isso é uma questão de tempo, lugar e circunstância. Como poderia um movimento durar 10 mil anos sem alterar tais detalhes? Como poderia uma ciência ser válida por todo tempo em todos os universos se ficasse presa a esse tipo de coisa?
O ponto é que Prabhupada sempre falava, “apenas acrescente Krishna”2. Ele não dizia para apagarmos tudo e começar do nada, e sim deixar tudo do jeito que está, mas acrescentar Krishna, pois aí o resultado seria maravilhoso. Um dos pontos mais importantes da nossa filosofia, que Prabhupada enfatiza repetidamente, é o princípio de adaptar a ciência espiritual ao tempo, lugar e circunstância3. Prabhupada não veio ao Ocidente para tirar nossas calças ou os talheres de nossas mãos, nem nossas cadeiras. Tampouco ele veio para substituir a arquitetura, dança e música clássica ocidental. Ele veio para trazer Krishna e a ciência de conectar tudo a Ele novamente.
CONCLUSÃO
Na verdade, a cultura védica não é algo externamente padronizado, em termos do tipo de música, roupa, arquitetura, culinária, etc. Varia de um lugar para o outro e de uma época para outra. Não é que por todo universo, por toda Vaikuntha, onde quer que predomine a cultura védica iremos encontrar exatamente o mesmo tipo de roupa, arquitetura, arte, dança, culinária, etc.
Se mesmo num minúsculo planeta como o nosso encontramos simultaneamente tantas culturas vastamente diferentes, o que dizer da inconcebível criação de Deus? Não é por omissão que nossas principais escrituras, e nossos grandes ãcãryas, incluindo Prabhupada, não tocam nesses assuntos. É porque isso é uma questão variável, uma questão superficial. O que não é variável na cultura védica é a ciência espiritual, as diferentes formas de auto-realização e avanço espiritual, culminando em puro serviço devocional a Sri Krishna. Também não é variável o fato que cultura védica significa esmerar pela perfeição, pelo conhecimento máximo em tudo que se faz.
Assim, a ISKCON deveria se esforçar para mostrar ao mundo esse ideal de buscar a qualidade máxima em tudo que se faz como uma oferenda a Deus. Quem pode argumentar contra um objetivo tão perfeito? Quem poderia se opor a um Movimento que trabalhasse assim? Se realmente estamos levando a sério a ordem e a missão de Srila Prabhupada, devemos entender que não há outra alternativa. No mundo globalizado vemos duas principais tendências: a busca pela excelência e a padronização de uma cultura universal.
Empresas e governos sérios investem bilhões de dólares em educação e treinamento para seus funcionários, exigindo deles um nível cada vez maior de eficiência e qualidade. Praticamente nenhuma empresa grande consegue sobreviver sem estar constantemente aperfeiçoando seus produtos e processos. Nos países mais desenvolvidos, o povo também exige de seu governo crescente qualidade e excelência. E, já há muitas décadas, vemos que aquilo que é considerado como sendo algo digno e respeitável em Nova York, será igualmente digno e respeitável em Xangai, Deli, Paris ou São Paulo. O mundo busca universalidade para essa nova realidade.
É insensato e contraproducente tentar apresentar uma mensagem, não importa quão maravilhosa seja, imersa num formato étnico exótico. Agindo dessa forma estamos dizendo ao mundo que não estamos interessados nele, e, em contrapartida, o mundo não está interessado em nós. Estamos totalmente fora de sintonia com a realidade atual. Claro que nossa filosofia é perfeita e na verdade pessoalmente não precisamos da aprovação de ninguém, nem estamos interessados em seguidores, fama, etc. Mas, como uma instituição, como pregadores, não podemos pensar assim. Temos que nos esforçar e fazer tudo que pudermos para nos manter atuais e relevantes, se quisermos que nossa mensagem seja ouvida.
NOTAS
1 “Now I have built the skyscraper framework, you fill it in nicely” (Carta a Rupanuga, Delhi, 10 de dezembro de 1971).
2 “They are interested to get knowledge, but the materialistic knowledge will lead them astray from real goal of their intelligence, and all of their credits in education will only add up to so many zeros. But if you yourself are very much well-acquainted with our Krishna philosophy, you will be able to convince them that if they make Krishna or God the center of their learning process, never mind they're scientists, chemists, politicians, whatever they may be, if they put Krishna in front of so many zeros they will come out with a huge sum and their life will be very much perfect” (Carta a Tribuvannatha, Los Angeles, 16 de junho de 1972)
3 “The method of worship — chanting the mantra and preparing the forms of the Lord — is not stereotyped, nor is it exactly the same everywhere. It is specifically mentioned in this verse that one should take consideration of the time, place and available conveniences. Our Krsna consciousness movement is going on throughout the entire world, and we also install Deities in different centers. Sometimes our Indian friends, puffed up with concocted notions, criticize, “This has not been done. That has not been done.” But they forget this instruction of Narada Muni to one of the greatest Vaishnavas, Dhruva Maharaja. One has to consider the particular time, country and conveniences. What is convenient in India may not be convenient in the Western countries. Those who are not actually in the line of acaryas, or who personally have no knowledge of how to act in the role of acharya, unnecessarily criticize the activities of the ISKCON movement in countries outside of India. The fact is that such critics cannot do anything personally to spread Krsna consciousness. If someone does go and preach, taking all risks and allowing all considerations for time and place, it might be that there are changes in the manner of worship, but that is not at all faulty according to sastra. Srimad Viraraghava Acharya, an acharya in the disciplic succession of the Ramanuja-sampradaya, has remarked in his commentary that candalas, or conditioned souls who are born in lower than sudra families, can also be initiated according to circumstances. The formalities may be slightly changed here and there to make them Vaishnavas” (SB 4.8.54, Significado).
[1] Estou situado nos corações de todos, e é através de Mim que vêm a lembrança, o conhecimento e o esquecimento. Através de todos os Vedas, é a Mim que se deve conhecer. Na verdade, sou o compilador do Vedanta e sou aquele que conhece os Vedas.
Sugriva Dasa
ResponderExcluirEu li o artigo e também vejo algo de errado com ele. Mas sem dar a ele
uma consideração cuidadosa, eu prefiro neste momento não fazer uma
declaração pública sobre o assunto. Apenas entre você e eu, esta é a
minha reação inicial:
Os princípios práticos de comportamento Védico são ensinados
principalmente nos Dharma-shastras. A aplicação destes princípios muda
de era para era, e portanto, existem diferentes Dharma-shastras e
dentro do domínio mais elevado de cultura Vaisnava, nossos acaryas
Vaisnavas dão as suas próprias interpretações de quais são as formas
adequadas de se agir. Em seu papel como um acarya Vaisnava com a
responsabilidade de decidir como os seus seguidores devem aplicar os
princípios varnasrama, Srila Prabhupada deu instruções muito definidas
sobre como fazer uma ruptura radical com a "civilização" materialista
moderna, e entre estas estavam instruções sobre como vestir, comer, e
de outra forma agir de maneiras radicalmente especiais. Ele fez isso
intencionalmente para nos isolar do materialismo e para que o mundo
nos vesse como um sério desafio. Portanto é um erro muito ruim negar a
escolha de Srila Prabhupada
da aplicação dos princípios eternos de acordo com a situação corrente.
Mesmo que o Bhagavatam não mencione saris e dhotis, e não de detalhes
do que conhecemos como prasadam Hare Krsna, Srila Prabhupada
fortemente recomenda estas peculiaridades do nosso estilo de vida. Não
importa se ninguém usava as mesmas roupas ou comia os mesmos vegetais
um milhão de anos atrás; o que importa são os princípios, e a
aplicação deles é decidida pela autoridade espiritual atual, que no
nosso caso é Srila Prabhupada.
Por que os devotos desejam alterar a ISKCON redefinindo nossos padrões
de comportamento? O único motivo real que eu posso ver é que eles
ainda estão apegados à cultura materialista na qual eles nasceram.
Esta não é uma boa razão para comprometer.
Estes são os primeiros pensamentos que vêm à minha mente, mas se você
quiser uma resposta mais completa, com razões totalmente pensadas e
citações de Prabhupada, eu sugiro que você envie esta questão para
Conselho Sástrico do GBC, do qual eu sou membro. Este SAC pode lidar
com a questão oficialmente. Para fazer isso, no entanto, você terá que
pedir ao Comitê Executivo do GBC para atribuir esta questão para o
SAC.
Isto você pode fazer por escrito para Kalakantha Prabhu.
Esperando que este o encontre bem, eu permaneço
Seu servo, Gopiparanadhana Dasa
Missão Prabhupada Vani V Jaya Damodara!! ele deixa claro que a roupa é vedica e é a mesma do mundo espiritual, contudo pode -se usar outras roupas desde que seja limpa e casta, mais em seus templos ou iskcon deve-se usar as vestimentas devocionais, quem desejar adorar krishna do seu jeito faça a parte da iskcon, ou mesmo se em algum pais seja proibido, pode-se usar roupas locais, haribol
ResponderExcluirGovardhan Das A Iskcon não é e nunca foi a única escola vaishnava!!! Muito ao contrário como instituição é uma das mais novas!!! Eu postei já vários textos de vários acharyas que são incontestáveis quanto ao que é ser vaishnava. Não é uma religião e nem para somente indianos, é para todo ser humano, seja de onde for e com qual roupa usar!!! Se disser que a instituição TE OBRIGA a usar dothi e sari eu me calo, mas isso não torna ninguem vaishnava ou um devoto sincero!!! Prabhupada dizia que todos os monges TINHAM que ter a cabeça raspada toda a semana e não vejo isso em muitos templos da Iskcon, então regras são regras, se querem usar dothis e saris, que sejam todos so dias e para irem a rua, ao mercado, ao cinema, de casa para o templo e não levar suas edumentárias em bolsas e trocar nos banheiros dos templos!!! Este é o ponto e de outra, os devotos que moram em templos que raspem a cabeça uma vêz por semana como Srila Prabhupada deixou muito bem direcionado!!! Não compreendo que tenham regras proprias para uma ordem do guru se querem representa-lo!!! Como não sou da instituição mas da Iskcon amor e da mesma pregada por Srila Bhaktivinoda Thakura, sigo meus acharyas no amor e na fé, me perdoem os amigos, pois o que temos que fazer é agregar, reunir os espalhados que um dia já foram devotos e por tantas obrigações fugiram e ate alguns deixaram Krsna, nossa missão é atrair as pessoas seja de que forma for!!! Rnquanto forem fanaticos com uma coisa e omissos com outra não estarão com a verdade, pois ou se faz o certo absoluto ou não se faz!!! É como quebrar regras, pois se quebra uma, como vai querer chamar a atenção do outro que quebrou tambem??? Exemplos é o que desejamos, então temos que dar, ou então, não vamos querer ser exemplo de nada!!! Me desculpem, mas esta discussão sobre roupa já deu!!! Se é para usar em uma cerimonia de fogo, para cuidar das deidades, vai representar um grupo vaishnava, tudo bem, mas no restante, nada haver realmente usar dothi e sari!!!.
ResponderExcluirGovardhan Das Quanta coisa foi mudada neste nosso vaishnavismo para atrair e agregar!!! Iniciações a ocidentais, varias formas de Krsna no mesmo altar, devotas morando nos templos, iniciações do gayatri a mulheres ocidentais, divisão para 16 voltas de japa que na India são 32 e ate 64, aceitação de instrumentos ocidentais nos bhajans (harmomium não é instrumento indiano), tantas coisas para atrair foram feitas, mas nós, acabamos afastando as pessoas com tantas coisas menores!!! O que nos falta é mais conhecimento para contarmos mais passatempos de Radha e Krsna que as pessoas querem ouvir, aprender mais e mais mantras para os bhajans e kirtans, atrair pela prasada e por lindas conversas!!! Isto que as pessoas querem, querem Krsna!!! Ai pegamos e começamos a montar um monte de regras!!! REGRAS NÃO NOS LEVARÁ A SALVAÇÃO POIS ROUPA É COISA EXTERNA!!! Por favor amigos, vamos ler Srila Sridhar Maharaj, Srila Bhaktivinoda Thakur, Srila Govinda Maharaj, Srila Prabhupada E COMPREENDER o que eles dizem, para quem eles dizem e quando eles dizem e em qual contexto!!!
ResponderExcluirSrila Prabhupada era um aglutinador de pessoas, ele atraia as pessoas, ele conquistava com logica as pessoas, com palavras doces nos momentos certos e amaciava nos momentos oportunos, não como fazemos!!!.
Govardhan Das Uma definição bastante ampla do termo védico é tudo aquilo que é baseado em conhecimento. Afinal, a palavra veda significa conhecimento em sânscrito. Assim, védico seria aquilo que é fruto de um conhecimento mais completo, mais elevado. Uma definição mais precisa é que védico é aquilo que nos leva a conhecer Krishna, que nos aproxima de Deus, conforme a definição dos Vedas que Krishna explica no Bhagavad-gita, verso 15.15[1]. Assim, em última análise, védico é aquilo que nos traz conhecimento de Deus, de Krishna, que é o conhecimento mais elevado e mais completo.
ResponderExcluirPortanto, o ponto inicial mais importante de se compreender é que védico não significa indiano. Existe uma grande confusão a esse respeito. O que acontece é que o conhecimento védico manifestou-se primariamente naquela parte do mundo que hoje chamamos de Índia e foi lá que foi mais preservado. Porém, misturado ao conhecimento puro védico está uma enorme bagagem cultural local, muito influenciada pelos invasores muçulmanos e também fruto da decadência típica da nossa atual era. Assim, podemos encontrar superstições (muito comum na Índia), rituais de todo tipo (também algo muito popular na religiosidade do povo da Índia) e outros elementos da cultura mundana local. Um exemplo prático disso é visto no Caitanya Bhagavata, onde, na descrição do casamento de Sri Caitanya Mahaprabhu com Srimati Vishnupriya, é descrito que entre os tradicionais rituais védicos de casamento muitos outros costumes locais foram também observados. Ou seja, mesmo há mais de 500 anos, na cidade onde o Senhor apareceu, distinguia-se entre a cultura védica e a cultura local..
Govardhan Das Como separar o joio do trigo? Baseando-se nas escrituras confirmadas por todos os grandes acaryas (mestres espirituais) de nossa linha de sucessão discipular (parampara), que inclui a própria Suprema Personalidade de Deus, Sri Caitanya Mahaprabhu, ou seja: o Srimad Bhagavatam, Bhagavad-gita, Sri Caitanya Caritamrta, etc. Afinal, o que Srila Prabhupada trouxe ao Ocidente foi uma ciência espiritual perfeita, não o hinduísmo. Certa vez, em um discurso dado na sua volta triunfal à Índia, Srila Prabhupada enfaticamente disse aos seus compatriotas: “Se vocês tentarem converter um ocidental ao hinduísmo, eles vão se recusar!” Não é isso que Prabhupada veio fazer no Ocidente. Ele veio trazer algo puro, acima de qualquer influência geográfica ou temporal e sim atemporal, algo verdadeiramente universal. É essa ciência universal da consciência de Krishna que ele, e todo nosso parampara, deseja ver sendo distribuída ao mundo. O mundo não está interessado em mais uma manifestação mundana de cultura e religiosidade. As pessoas estão cada vez mais querendo encontrar um conhecimento científico puro e completo para dar sentido e propósito à vida; um conhecimento universal que torne nossas vidas mais saudáveis e felizes. E é exatamente isso que o Srimad Bhagavatam e o Bhagavad-gita ensinam!!! Mas ao invés de nos apegarmos a este universo de conhecimentos e beleza, nos apegamos a roupas!!!
ResponderExcluirQue elas sejam usadas nos nosso rituais sagrados e adorações, mas não há motivo para usa-los em nosso dia a dia, pois eu conto nos dedos as poucquissimas pessoas que fazem isso e na verdade so conheço Mãe Maha que assim o faz, mais ninguem!!!
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Mario Pineles se ou não ser... saniassys e brahmacaries devem usar roupa devocional, e tbm em certas ocasiões não, Um saniassy foi defender a Iskcon no tribunal, e Srila Prabhupada mandou ele ir de cabeça raspada e tilaka e usar terno e gravata. A iskcon ganhou o caso, a roupa teve relevancia não sei , mas foi instrução do Guru. Srila Gurudeva disse que é muito errado no dia a dia saniasses e brahmacaries não usarem roupa eclesiastica, ele disse que essas roupas são a melçhor proteção tanto pra o devoto como pro publico que se o devoito vestido assim fizer algo errado todo mundo vai saber que é um farsante.
ResponderExcluirMario Pineles qto a devotos não monges Srila Gurudeva disee o mesmo que Srila rabhupada que sem sika e sem tilaka não existe devoto. e claro pra mulheres a tilaka e castidade a melhor roupa pra devotas. Que adianta usar sari abaixo da cintura, e chlies (blusa) que são quase um top. é melhor usar jeans e camiseta e ser casta.
ResponderExcluirMario Pineles maravilhosa colocações do Prabhu govardhana a respeita da filosofia da Consciencia de Krishna, . as vezes tem devotos que pensam que precisamos fazer adesões e concessões pra criar algo maior, maios como dizem nossos Acaryas, "Sem Concessões" esta é a verdade absoluta e completa e perfeita em simesmo, om purmam! Claro que espertamente aplicado em cada tempo lugar e circunstancia.!.
ResponderExcluirOs materialistas não podem sentir Krsna !
ResponderExcluirMuitos menos podem gostar das coisas de Krsna ou de Srila Prabhupada ! Srila Prabhupada veio para combater o materialismo !
Por favor deixe - me ser louco !Que esta loucura tome conta de mim !CandraKaladd
http://www.youtube.com/watch?v=3Imv4OXpnbM&feature=related
Jaya Srila Gurudeva Jaya Srila Prabhupada !!! Maharani Kiii Maharani Ki @ Radheee Radheee! Jaya Radhe Jaya Krsna Jaya Vrindavana !!!!
EU QUERO SER DE KRSNA!eu decidir ser hare krsna este e o mundo que amo !
Hare Krsna !!!!
Maria Stella Splendore
ResponderExcluirO que é vedico?
por HDG Srila Acaryadeva
_Dança, arte e arquitetura_
O principio aplica-se a todos os demais aspectos da cultura védica.
Dança,,,arte,,, e arquitetura védicas,,, tambem não são necessariamente indianos...Prabhupada frequentemente apreciava a arquitetura classica ocidental.Nossos templos não necessitam ter aquela decoração rebuscada e colorida que costumeiramente possuem. Nem há razão para sempre termos Shows de dança indiana em nossos programas como Ratha yatra. isso só faz estereotipar nossa imagem ,limitando assim a visão que as péssoas poderiam ter. da ISKCON, de estar realmente apresentando algo realmente univerasal e prático.
http://a6.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/300165_301306949883485_100000125484359_1461774_1054642080_n.jpg
Nelson D' Paula Muito bem definido.
ResponderExcluirOntem às 10:38 · Curtir · 2 pessoas
Rosamaria Bueno Jay!
Ontem às 10:58 · Curtir · 2 pessoas
Hrishikesh Das Gandhi please write in english so other can understand
Ontem às 11:33 · Curtir · 2 pessoas
Ivany Rosana Marzulo Muito pratico e objetivo sempre !!!
Ontem às 11:56 · Curtir · 2 pessoas
Amaral Phalguna Dasa sempre brilhante e preciso,Acaryadeva ki jay!!!demais!!!
Ontem às 13:43 · Curtir · 1 pessoa
Amaral Phalguna Dasa copiei e colei
Ontem às 13:43 · Curtir · 1 pessoa
Maria Stella Splendore nosso brilhante gururdev !!!
Ontem às 15:34 · Curtir · 1 pessoa
Katwanga Das Gomes A revolução com sabedoria, devoção, amor ao próximo! Jay gurudeva!!!
há 17 horas · Curtir · 1 pessoa
Devakinandana Das Dario Rendo-me novamente e de novo e mais uma vez ainda a seus pés de lótus.
há 12 horas · Curtir · 1 pessoa
Ivany Rosana Marzulo SUA VIDA É UM CONSTANTE FESTIVAL DE BEM AVENTURANÇA!!!
há 8 horas · Curtir · 1 pessoa
Ivany Rosana Marzulo OS PASSATEMPOS DE RADHA E KRISHNA SÃO REALIZÁVEIS SEMPRE EM SEU CORAÇÃO PLENO DE BEM AVENTURANÇA!!!
há 8 horas · Curtir
Ivany Rosana Marzulo NÃO PRECISA DE NADA EXTERNO!!!
há 8 horas · Curtir · 1 pessoa
Maria Stella Splendore
ResponderExcluirO que é védico?
_Cultura e piso_
by HDG Srila Acharyadeva
Temos na ISKCON a errônea ideia que cultura védica significa ,,,sentar,,,comer e dormir no chão. Achamos que isso é tão nobre e benéfico ,qoe obrigamos nossos visitantes a fazerem o mesmo em nossos templos. O Srimad Bhagavatam e outras escrituras estão repletas de descrições de moveis, camas,etc, isso é um bom exemplo de como os devotos da ISKCON assumiram uma cultura artificial, mesmo contrariando as sugestões de Srila Prabhupada, o que dizer então antiga cultura védica? Um exemplo famoso é o de Los Angeles. Quando Prabhupada foi ver a igreja que mais tarde a ISKCON comprou e onde até hoje ,se situa o templo de Los Angeles, os bancos ainda estavam lá. Srila Prabhupada falou para os devotos que eles deveriam deixar os bancos lá para o publico ficar mais confortavel. Mas no entusiasmo, os devotos os tiraram , e até hoje continua sem bancos.
Não há razão alguma para não termos lugares para nossos visitantes sentarem, é absurdo achar que devemos impor tal desconforto a aqueles que estão se aproximando de Krishna e Prabhupada e até mesmo impor isso a nossa congregação. Quando devotos tem suas proprias casas, encontramos sempre confortaveis sofas, camas cadeiras. Porque achamos que no templo tem que ser inferior ? onde está a ciencia espiritual nisso?
comentarios by Maria Stella Splendore profile === O que é védico?
ResponderExcluir_Cultura e piso_
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Jagadisha Pandita Dasa agradeço a oportunidade de conpartilhar destas joias de sabedoria e conhecimento , de nosso guru maharaj, reverencias didi, haribollllllllllllll ,jaya gurudeva
quarta às 21:04 · Curtir · 2 pessoas
Sergio Aguas Jaya Gurudeva, muito obrigado
quarta às 21:37 · Curtir · 2 pessoas
Rama Shakti Srila Acaryadeva Ki Jay!
quarta às 21:46 · Curtir · 2 pessoas
Sebastián Maximiliano Souza Beltrán Hari HAri
quarta às 22:02 · Curtir · 2 pessoas
Zelia de Freitas Jaya!!!
quarta às 22:08 · Curtir · 1 pessoa
Sandro Oliveira Concordo 100%!!!!
quarta às 22:10 · Curtir · 2 pessoas
Hari Bol hare krsna
quinta às 00:54 · Curtir · 2 pessoas
Naresh Bisht JAI GURUDEVA MAHARAJ KI-----------O conquerer of wealth [Arjuna], there is no Truth superior to Me. Everything rests upon Me, as pearls are strung on a thread-----7.7 GITA-------JAI SRI KRISHNA CAITYANYA PRABHU NITYANANDA SRI ADVAITA GADADHARA SRI VASADI GAURA BHAKTA VRINDA------HARE KRSHNA HARE KRSHNA KRSHNA KRSHNA HARE HARE------HARE RAM HARE RAM RAM RAM HARE HARE---------JAI RADHE KRSHNA --JAI KRSHNA BALRAM---JAI NITAI GAURANGA----JAI HANUMAN---JAI ARJUNA--JAI NARAD-----
quinta às 02:08 · Curtir · 1 pessoa
Solange Piconez OLA QUERIDA HARE HARE BJU NO CORAÇÃO
quinta às 20:28 · Curtir · 1 pessoa
Mahesvara Caitanya Das Simplesmente fantástico!!!
há 16 horas · Curtir
Maria Stella Splendore
ResponderExcluirO que é Védico?
_Riscos_
by HDG srila Acharyadeva
"Poderia então se perguntar agora: e qual é o problema de estar praticando algo indiano ou hindu?,,,Mas o problema é de fato muito sério ...isso porque nossa missão não é de ser um mero representante da cultura indiana ou hindu,,,por mais bela e nobre que possa ser. Nosso destino não é de conquistar um pequeno território no campo das culturas e etnias mundiais. Nosso destino é salvar o mundo,,,afinal estanos representando Prabhupada e Krishna o devoto puro de Deus ( re presentar apresentar de novo).Prabhupada não veio ao ocidente para iniciar uma rede de missões culturais da India,,, ele veio para salvar a humanidade.Portanto se estamos de alguma forma afetando a imagem do nosso movimento de forma negativa ou mal representando a cultura védica então estamos falhando gravemente em nossa atuação,em nossa missão.Afinal o aspecto externo é o primeiro que é visto,se esse aspecto externo por alguma falha nossa é algo pouco atraente ,desinteressante ou até memso ridículo,estamos então prejudicando a vida espiritual daqueles que graças a nossa má atuação perderam o interessa em nossa mensagem, na mensagem de Krishna e Prabhupada,,antes de conhece-la.Até mesmo do ponto de vista psicológico é sabido que corpo e mente tem uma resistência natural a mudanças,,,portanto quanto mais mudanças especialmente externas, "parecemos exigir,",,menor será o numero de pessoas dispostas a aceitar ou sequer se enterressar pelo processo,especialmente aqueles bem sucedidos e estabelecidos na sociedade.Em outras palavras,,,é de maxima importancia apresentarmos apenas a essencia, a verdadeira ciência espiritual, para tornar nossa mensagem mais acessivel, atraente e mais facilmente aplicavel "
comentarios Maria Stella Splendore
ResponderExcluirO que é Védico?
_Riscos_
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Marcius Gilberto de Melo NAMASTE!!! minha querida. um otimo dia pra vc.
quarta às 05:21 · Curtir · 3 pessoas
Narendra Bisht JAI SRI GURUDEVAI NAMAHA----------VERY PERFECT STATEMENTS---HARE KRSHNA--JAI RADHE RADHE JAI KRSHNA BALRAM -----JAI NITAI GAURANGA--
quarta às 05:23 · Curtir · 2 pessoas
Maria Stella Splendore Bom dia ...obrigada =)...jaya gurudev!
quarta às 05:24 · Curtir · 2 pessoas
Narendra Bisht I REALLY LIKED WHAT GURUJI SAID----VERY NICE ---JAI GURUDEVA --SAVE THE WORLD----SPIRITUALLY---HARE KRSHNA
quarta às 05:27 · Curtir · 2 pessoas
Eni Osso haribol
quarta às 06:34 · Curtir · 3 pessoas
Hari Bol hk
quarta às 07:35 · Curtir · 1 pessoa
Naresh Bisht PERFECT STATEMENTS JAI GURU DEVAI NAMAHA--HARE KRSHNA
ResponderExcluirquarta às 07:49 · Curtir
Naresh Bisht JAI GURU MAHARAJ --ALL GLORIES TO DEVOTEES------WHO CARE TO COMMENT RADHE KRSHNA -------------------I am the source of all spiritual and material worlds. Everything emanates from Me. The wise who know this perfectly engage in My devotional service and worship Me with all their hearts.---10.8--BHAGVAD GITA---
JAI SRI KRISHNA CAITYANYA PRABHU NITYANANDA SRI ADVAITA GADADHARA SRI VASADI GAURA BHAKTA VRINDA--------HARE KRSHNA HARE KRSHNA KRSHNA KRSHNA HARE HARE--------HARE RAM HARE RAM RAM RAM HARE HARE-----JAI RADHE KRSHNA BALRAM----JAI NITAI GAURANGA----JAI HANUMAN----JAI NARAD MUNNI---JAI ARJUNA KI----------
quarta às 07:50 · Curtir · 1 pessoa
Walter Camarinho Gostaria de saber se voces praticam o Kriya Yôga do Bhagavad Gita! Trazido a luz na humanidade por Sri Krishna e na nossa era o representante dessa linhagem é Sri Shyaman Lahiri Mahasaya?
quarta às 09:32 · Curtir
Maria Stella Splendore Bom dia Walter, Hare Krishna! Bem,,,nós praticamos a Bhakti-yoga .Bhakti signifca em sanscrito " devoção,serviço,,,amor espontâneo por Krishna (Deus)...Sim nos estudamos o Bhagavad-gita Como Ele È ,que foi traduzido pelo Swami Bhaktivedanta Prabhupada- Srila Prabhupada fundador da ISKCON-. o Bhagavad-gita traz a ciência da auto realização e foii falado diretamente por Sri Krishna a Suprema Personalidade de Deus.
quarta às 10:03 · Curtir
Walter Camarinho Hari, Hari! Como vai! Gostaria de deixar claro que nao estou polemizando ou criando uma discussao! Estudo há 14 anos as escrituras e entendo bem! Só gostaria de saber se praticam a parte pratica, tecnicas expecificas para se alcançar o Amor de Krishna! Como Radha ao sentar e praticar as tecnicas, trazida a luz nesta era por Shyaman lahiri Mahasaya
ResponderExcluirquarta às 10:06 · Curtir
Maria Stella Splendore Maha Mantra.. ! Hariii bol! jaya Srila Prabhupada!
quarta às 10:12 · Curtir · 1 pessoa
Walter Camarinho OK, entendi!
quarta às 10:12 · Curtir · 1 pessoa
Fernanda Mendes hARIBOL !!!
quarta às 10:13 · Curtir · 1 pessoa
Walter Camarinho Haribol Gokundha Mahadhava Govinda Bhol ...Keshava Mahadhava Govinda Bhol ... Hari Bhol
quarta às 10:15 · Curtir
Marcos Antonio de Souza um visionario atira sua flecha para a frente e no alvo,uma mira precisa alguns querem afrouxar esta corda para a flecha naõ ir muito longe, AAAAcharyadeva é este visionario e além disto um grande ser Humano com o coraçaõ muito doçe,Srila Prabhupada ki jay.
quarta às 10:52 · Curtir · 2 pessoas
Maria Stella Splendore Verdade Acaryadeva tem uma" visão privilegiada" ! jaya gurudev!!!
quarta às 11:04 · Curtir
Avyakta Rupa Jaya Guruji! Enviando tambem para o Krishna-katha : http://br.groups.yahoo.com/group/krishna-katha/
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quarta às 11:07 · Curtir · 1 pessoa
Maria Stella Splendore é nesse barco que eu vou...rsrr! jaya prabhuji....obrigada !
quarta às 11:27 · Curtir
Marcos Antonio de Souza obrigado vc querida IIrma por postar tantas coisas verdadeirasmente para nosssssssa mente hhehheheh
quarta às 11:31 · Curtir
Maria Stella Splendore heheh !
quarta às 11:50 · Curtir
SitaThakurani Dasi Hare Krishna! Voce tem esses textos em Ingles? Pode me dizer onde encontra-los? Gostaria de publica-los para os devotos aqui na Inglaterra, onde a confusao entre Hare krishna (vedico) e indiano chega a ser mesmo ridicula. (Sou a irma do Iswara e da irene)
quarta às 18:20 · Curtir · 1 pessoa
Maria Stella Splendore Hare Krishna! que bom te encontrar aqui Sita... ! vou pesquisar e te aviso...será um prazer...mas acho que vc pode encontrar no site www.acharyadeva.com
Welcome to Acharyadeva.com
www.acharyadeva.com
Acharyadeva.com - Official website of H. H. Hridayananda Das Goswami
quarta às 19:44 · Curtir
Jagadisha Pandita Dasa prosto-me a sonbra dos pes de lotus de meu guru maharaj,ofereço as mnhas mais humildes e respeitosas reverencias, por estar abrindo meus olhos com o conhecimento verdadeiro e fidedigno, haribolllllllllllllllll
quarta às 20:45 · Curtir · 1 pessoa
Sergio Aguas jaya Gurudeva, li tudo, nem respirei, muito bom, faz pensar e muito sobre a nossa posição na senda, onde está a minha verdadeira contribuição para consciência de Krishna? o que eu estou fazendo para contribuir com Prabhupada?
quarta às 21:32 · Curtir · 1 pessoa
Sergio Aguas Qual a mensagem que estou passando (como devoto) com a minha postura, com meu comportamento a sociedade em geral?
quarta às 21:33 · Curtir · 1 pessoa
Solange Piconez OLA QUERIDA REALMENTE AS PESSOAS AS VZ RELUTAM EM SEGUIR ENSINAMENTOS E DISCIPLINA E ELEVAÇAO ESPIRITUAL BJU NO CORAÇAO
quinta às 20:31 · Curtir · 1 pessoa
Maria Stella Splendore Resposta enviada por Srila Acharyadeva a Prabhu Sergio Aguas : "Todo mundo deve se fazer essas perguntas. Quanto mais sinceros formos,melhor entenderemos a resposta de Krishna."
Maria Stella Splendore Reposta enviada por Srila Acharyadeva (em out 14-2011) a Sita Takurani :"Jaya Sita Thakurani. Um prazer ouvir de voce. A lembro bem. Por favor veja em Acharyadeva.com. Lá tem varios recursos sobre este tema. " With best wishes, Hridayananda das Goswami
Maria Stella Splendore
ResponderExcluirO que é Vedico ?
Música
by HDG Srila Acaryadeva
"Achamos que músicas e instrumentos musicais do Ocidente não podem ser védicos.Isso é um grande engano...Pensamos que o harmònio ,shenal,mrdanga e kartalas são verdadeiramente védicos.porem o harmônio é um instrumento de origem alemã e o shenal é do Oriente Médio. Portanto, a origem ou tipo do instrumento não faz diferença alguma e sim o resultado final.Música védica é aquela que é realizada com "conhecimrento"Isso significa conhecimento musical e conhecimento transcedental,,,ou seja,a musica védica é aquela que não só demonstra um alto grau de harmonia,graça e beleza musical ,mas tambem que eleva nossa consciencia a Deus.por exemplo Vivaldi era um padre,Bach viveu num mosteiro e Hendel era muito religioso e usava a música como forma de elevar as pessoas e a glorificar Deus,,,todos são reconhecidos como genios musicais...portanto suas musicas são 100 por cento védicas.... isso é apenas um exemplo,,,existem é claro muitos outros no Ocidente e certamente em outra culturas tambem . O ponto é entender que védico não significa apenas indiano."
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comentarios Maria Stella Splendore
ResponderExcluirO que é Vedico ?
Música
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Sebastián Maximiliano Souza Beltrán HARI HARI!!! AMRTA GOPAL!!!
10 de outubro às 22:32 · Curtir · 1 pessoa
Sebastián Maximiliano Souza Beltrán http://www.youtube.com/watch?v=wxoKS5cmEZU !
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10 de outubro às 22:32 · Curtir · 1 pessoa
Sebastián Maximiliano Souza Beltrán http://www.youtube.com/watch?v=AZKdcRQbFoU
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10 de outubro às 22:36 · Curtir · 3 pessoas
Suzana Rabello Arrasou !!!!! Como sempre....
10 de outubro às 22:47 · Curtir · 2 pessoas
Edilson Lima Lima maravilso perfeito tudo de bom seba parabens
ResponderExcluir10 de outubro às 22:51 · Curtir · 2 pessoas
Govardhan Das Não, muitos pensam assim e no meu caso fui execrado por pensar diferente da maioria!!! Mas mantive minha sanidade e devoção a Krsna, mesmo sendo perseguido por ter idéias as quais iam de encontro ao que diziam, por questionar a verdade, por dizer que ser devoto não é usar a parafernalia externa mas tê-la na alma, por usar instrumentos ocidentais e por ser a favro do casamento gay vaishnava, visto que não somos o corpo mas a alma, como dizer que o amor é inferior a esta ou aquela pessoa???
Muitas coisas ainda virão para nos aproximar de Krsna e não nos afastar Dele!!!
Hare Krsna!!!
10 de outubro às 23:39 · Curtir · 3 pessoas
Sebastián Maximiliano Souza Beltrán (मैत्र) maitrī
10 de outubro às 23:43 · Curtir · 1 pessoa
Narendra Bisht JAI --HARE KRSHNA -
ResponderExcluir11 de outubro às 00:00 · Curtir · 2 pessoas
Nanda Maharaj Dasa Eu estou muito pesaroso em ouvir que Kirtanananda está recomendando desistir das vestimentas e da shikha na cabeça. Pare, por favor, esta tolice uma vez que eu nunca instruí Kirtanananda para agir assim.
Eu não estou de maneira nenhuma satisfeito com esta ação de
Kirtanananda. Kirtanananda não tem nenhuma direito de instruí-lo dessa maneira, sem consultar-me. As pessoas estão sendo atraídas pelo cantar do Hare Krishna e não pelos conselhos de Kirtanananda. Kirtanananda me sugeriu quando ele estava aqui que os americanos não gostam das vestimentas e shikha. Eu lhe disse pessoalmente se você pensa que um grande número de americanos o seguirá, simplesmente por não ter vestimentas e shikha, eu portanto aconselhei-o a passar uns dias em Londres e testar esta teoria. Mas ele foi diretamente à N.Y. e está causando agora estes distúrbios sem consultar-me. Eu não sancionei estes métodos. Em minha opinião, Brahmacharies e Grhasthas bem barbeados em vestimentas açafrão parecem como anjos de Vaikunta. A tradução das orações para o inglês é boa e se alguém se vestir como um agradável cavalheiro americano sem as tunicas e mantos, eu não tenho nenhuma
objeção; mas todos os meus discípulos devem ter a shikha e as marcas
da tilaka na testa. Isto é essencial. Além disso, ninguém deve fazer
nada sem a minha sanção. Eu lamento muito ouvir Kirtanananda, sem
fazer nada prático, mudar suas idéias constantemente. Ele foi o primeiro homem em nossa sociedade a usar as vestimentas, fazer a barba e a shikha e agora está mudando sua posição. Você me pediu para dizer-lhe se está certo ou levar alguém para seguir o conselho tolo de Kirtanananda, e eu digo direto que Kirtanananda está errado e você está certo quando diz que o movimento se tornará nada se eu não estiver satisfeito com suas ações. (Carta para Damodara, 13 de outubro de 1967) - Srila Prabhupada ky Jay!
11 de outubro às 00:31 · Curtir · 3 pessoas
Sebastián Maximiliano Souza Beltrán mmm...
ResponderExcluir11 de outubro às 00:38 · Curtir · 2 pessoas
Sebastián Maximiliano Souza Beltrán http://www.youtube.com/user/sebastian05121979?feature=mhee#p/c/0BD269930104A07D/0/uCiucWfAQpE
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11 de outubro às 00:38 · Curtir · 2 pessoas
Sebastián Maximiliano Souza Beltrán QUEM SANCIONAR UM OUTRO SANCIONA-SE INTERIORMENTE A SIM MESMO, O DHARMA NAO E EXTERNO...
11 de outubro às 00:39 · Curtir · 3 pessoas
Sebastián Maximiliano Souza Beltrán TVAMEVAMATA...
11 de outubro às 00:39 · Curtir · 2 pessoas
Sebastián Maximiliano Souza Beltrán ma-dhey tulku
11 de outubro às 01:40 · Curtir · 1 pessoa
Angelo Dinoto Amrtamsa Das Is that Elton John?? lol Go swami go crank it out luv u.
11 de outubro às 04:32 · Curtir · 1 pessoa
Hari Bol hare krsna
ResponderExcluir11 de outubro às 04:34 · Curtir
Ana Luiza de Barros Aqui de novo ele não quer banir instrumentos tradicionais dos Templos e sim dizer que se você se sente bem ouvindo outras músicas que não sejam indianas porque te elevam o pensamento ou mesmo se você é um instrumentista e quer fazer uma apresentação com intuito de pregar ....faça pois Védica é a musica que eleva a consciência.Hariboll!!
11 de outubro às 06:18 · Curtir · 2 pessoas
Govardhan Das O que recebi de meu param-gurudeva Srila Sridhar Maharaj é que deveriamos abandonar TUDO que nos causassem impecilho para nossa fé e que seguissemos até mesmo sozinhos sem levar nem um cajado caso fosse necessario, para nossa caminha em direção a Krsna!!! OUTROS TEMPOS, MESMO KRSNA, MESMA FÉ E DEVOÇÃO!!! Mas temos que compreender que certas coisas não são necessarias a fé e a bhakti. Não somos indianos e na verdade somos mais que os indianos, pois eles são criados para serem o que são e nós, para sermos mundanos. Se deixamos nossos vicios e nossa maneira de viver em busca de uma vida espiritual, como somos inferiores se este conceito vaishnava é para todos, sem a visão de castas ou de homens e mulheres??? LEIAM O CHAITANYA CHARITAMRITA!!! Mahaprabhu trouxe um conceito para TODOS!!! Quando irão aprender sozinhos sem ficarem repetindo eternamente o passado, se a conciencia de Krsna se renova a cada dia??? Se não dá prazer a alma é tudo, menos Krsna!!! Prazer carnal é uma coisa e espiritual é outra!!! O que me faz infeliz na alma não é Deus, é Maya!!!
ResponderExcluir11 de outubro às 12:20 · Curtir · 1 pessoa
Maria Stella Splendore continuando....Acharyadeva : Por outro lado,não basta adicionar o elemento espiritual aos Santos Nomes de Deus ou Seus passatempos e instruções, para tomar um son em musica védica... Se ligamos uma britadeira e uma serra eletrica e ao mesmo tempo cantamos o maha mantra, não podemos afirmar que isso é musica devocional...É certo que o s Santos nomes são absolutos,,,mas musica,,, não...Achar que qualquer barulho é musica,,, é fruto de uma sociedade ignorante,,, e certamente contraria o principio de uma cultura védica,,, uma cultura de exelência, onde tudo se busca a perfeição e a elevação, a musica na cultura védica,,, como tudo mais,,deve ser uma oferenda a Deus ,da mesma forma que deixamos apenas nossos melhores cozinheiros prepararem os alimentos para as deidades, tambem devemos apenas deixar nossos melhores musicos tocarem e cantarem para as Deidades... o kirtan nos templos é uma oferenda musical á Deidade não é algo feito para nosso prazer e desfrute.Portanto sons estridentes ou perturbadores ( cono se obtem a ter varios kartalas ou mrdangas sendo mal tocados simutaneamente) excessivos barulhos (que ja levou varios devotos a perda da audição) é falta de musicalidade e é tão ofencivo quando oferecer um alimento demasiadamente salgado ou queimado para as Deidades.
ResponderExcluir11 de outubro às 12:26 · Curtir · 2 pessoas
Maria Stella Splendore Outro detalhe importante ao meu ver é que naquela época a comunicaçõa era bem mais devagar...sem internet nem celular.
ResponderExcluir11 de outubro às 12:45 · Curtir · 2 pessoas
Anandavrin Enrique Del debate siempre se sacara la ambrosía ...gracias Gurudev por crear este intercambio de ideas que nos llevaran al equilibrio ...y hacer mas cocientes de Krsna y menos materialistas....GAURA BAKTHA VRINDA...KI ...JAY.!
quarta às 13:36 · Curtir
Katwanga Das Gomes O fundamentalismo e o sentimentalismo estão caindo, causará muita dor e espanto em muitos, mas já era esperado isso acontecer, está sendo bem conduzida. Tudo de novidade que Hridayanada Acha
ResponderExcluirryadeva me trás não deforma e nem definha a minha fé na filosofia que agora passa a ser, o verdadeiro sintoma de vida espiritual, real e magnifica, como Krishna. Haribol!
quarta às 17:50 · Curtir · 1 pessoa
Maria Stella Splendore
ResponderExcluirO que é védico ?
Roupas...
trecho de texto _
by HDG Srila Acharyadeva
"Aquilo que chamamos de "roupa devocional",ou seja, dhoti, kurtas e saris,não é roupa devocional... .Dhotis são usados por pessoas que odeiam Krishna,como os membros do Talibam e outros grupos mulçumanos radicais. Até Osama Bin Laden os usava . Dhotis não passam de roupas usadas na India e por outros povos entre o Oriente Médio e o sul e sudeste da Ásia .Roupas usadas por
ateus,,mayavadis,,,shivaistas,,,etc. Sari tambem são apenas roupas asiaticas,usadas por todo tipo de gente,,, é naõ é de forma alguma ,,, algum tipo de esclusividade vaishnava ou védica."
E agora um fato reqalmente interessante: em todas as nossas escrituras antigas sequer podemos encontrar a palavra dhiti ou sari - não são palavras sânscritas- O que se encontra no Mahabharata ,na descrição de uma roupa apropriada ,é o termo "casto,,,.ou seja,,, roupa verdadeiramente vèdica é aquela que é casta, limpa e digna.Muitas vezs vemos saris que nem "vedicos são" pois em expor demasiado a barriga de uma mulher deixa ser digna e casta.
Sandro Oliveira Uhuuuuuuuuuu!!!
ResponderExcluir09 de outubro às 11:29 · Curtir · 1 pessoa
Maria Idelise Nascimento Curi muito interessante esses usos e costumes!
09 de outubro às 11:53 · Curtir · 1 pessoa
Dru Arnaldo Macchione yes it is
09 de outubro às 12:07 · Curtir · 1 pessoa
Delaine Souza Jaya! Obrigada pelas informações!!! Hari bol
09 de outubro às 12:18 · Curtir · 1 pessoa
Gilmar Trentin ja dizia o ditado "não é a roupa que faz o monge" mas seu estado de conciência.
09 de outubro às 13:22 · Curtir · 2 pessoas
Gilmar Trentin tem muito modismo eu mesmo nunca gostei de me vistir como indiano...
ResponderExcluir09 de outubro às 13:23 · Curtir · 2 pessoas
Clovis Hari Priya gostei
09 de outubro às 13:27 · Curtir · 1 pessoa
Clovis Hari Priya acho o texto ótimo e concordo, a roupa dever também ser do gosto da pessoa, eu particularmente gosto dos trajes indianos e queria ter um turbante para aas festas. Fui na Índia e não comprei. Será que encontro aqui? Na verdade os indianos que eu vi lá a maioria usa calça e camisa, essas bem bregas srrss. Poucos se vestem a caráter no dia a dia.
09 de outubro às 13:30 · Curtir · 1 pessoa
Katwanga Das Gomes Por isto é que eu insisto em dizer que este conhecimento é dinâmico e nunca estático, há vinte anos atrás quando morei no templo e tentei ser devoto, se eu permanecesse no templo por mais de duas horas sem o dhot logo me diriam que eu estva em maya brava, mas a despeito disso, eu sempre fui mayoso mesmo. Krishna tenha misricórdia de mim. Haribol!!!
ResponderExcluir09 de outubro às 17:02 · Curtir · 1 pessoa
Govardhan Das Acharyadeva esta mostrando o que muitos diziam e tentaram fazer no passado, por ler e compreender que não vivemos uma religião indiana, mas uma filosofia Universal, atemporal e transcendental!!! Obrigado por ter a coragem de expor esta realidade para muitos!!!
Hare Krsna!!!
09 de outubro às 17:47 · Curtir · 4 pessoas
Caitanya Sri Caitanya Das Jay Srila Acaryadeva, Uma exposiçao de um tema "polêmico" tao curto e com tanto conteúdo, Filosofia universal, e transcendental é isso ai, Govardhan Das
ResponderExcluir09 de outubro às 18:09 · Curtir
Madhavi Caceres Happy Birthday my dear teacher n friend Srila Acharyadeva!!!
09 de outubro às 19:08 · Curtir
Paola Nascimento Vendramini que saudades!!! muitas glóriass a srila acaryadevaa!!!
09 de outubro às 19:21 · Curtir · 1 pessoa
Suzana Rabello Inteligência desconcertante, brilhante e inpiradora, Jaya Srila Acharyadeva !!!!!
ResponderExcluir09 de outubro às 21:50 · Curtir · 2 pessoas
Narendra Bisht JAI HO --HARE KRSHNA -
09 de outubro às 23:49 · Curtir
Nitya Kishora Peco mil desculpas por nao concordar com os posts! Mas eu gostaria de compartilhar minha opiniao aqui pois 'e um local publico. Eu estava na Italia fazendo sankirtana este ano durante 2 meses e vi para onde caminha a 'moda' no mundo. Mulheres com mais de 70 anos de idade vestidas como se tivessem 16 (calca caindo mostrando as roupas intimas). Milao 'e a capital da moda e a moda esta cada vez mais degradada. Quando eu morava no Brasil eu trabalhava com empresas e tinha que me vestir de maneira casa, porque no mundo do 'business' voce nao pode se vestir como ombros e seios de fora, mas era super dificil encontrar roupas e esta ficando mais e mais dificil(principalmente no Brasil). Aqui na India cada vez menos as mulheres usam saris, elas preferem usar jeans e os homens nao usam dothi mais, somente os devotos usam! E isso 'e muito interessante, no futuro o sari e o dothi serao mesmo uma roupa devocional, pois ninguem vai usar a nao ser os devotos. Nao podemos perder esses valores. Eu estudei Marketing e nao posso concordar que a roupa nao tem a ver com a consciencia da pessoa, pois em marketing nos aprendemos que o jeito de se vestir 'e tudo para as pessoas, diz muito sobre voce o jeito que voce se veste. Como um devoto pode se vestir castamente com as roupas vendidas para quebrar os 4 principios regulativos? Sobre o meu guru, eu digo, ele fala coisas maravilhosas sobre o santo nome, ele 'e um devoto puro e tem realizoes incriveis sobre o santo nome de Krishna e o servico a Srila Prabhupada, mas muita gente s'o posta o que ele falou sobre roupas, como se diz em ingles " This is not a big deal" Quem esta cantando Hare Krishna seriamente nao esta preocupado com roupas.Agora falando serio, sari 'e a roupa mais linda do mundo, Srimati Radharani usa sari e todas as gopis usam, se estamos indo para o mundo espiritual que roupas usaremos la?! Esse 'e o argumento de HH Bhakti Vidya Purna Maharaj, diretor do Gurukula de Mayapur. Aqui em Mayapur n'os amamos sari, e tem outras roupas tbem, e sao lindas...Espero nao ter ofendido ninguem com este post e peco desculpas antecipadamente se alguem ficou com a mente agitada por ele. Reverencias! Hare Krishna!
ResponderExcluir10 de outubro às 07:51 · Curtir
Sergio Aguas O Bom senso é o que vale ai na questão, usar um Sari ou Dothi e tilaka na Índia, em alguns países do oriente ou em um festival no templo é uma coisa, andar de sari ou dothi nas ruas do centro de cidades Brasileiras é outra. O verdadeiro devoto logo se conhece pela sua postura é uma coisa interior que passa... eu particularmente acho o dothi, o sari muito bonitos disso "quase" ninguém tem opinião contraria, mas usados na hora, no momento e no lugar certo, adoraria poder andar de dothi o tempo todo, muito confortável, prático, ainda mais em uma pais tropical feito o Brasil, seria ótimo! também, não vai me ver sem camisa, ou vestido de maneira lasciva.
ResponderExcluir10 de outubro às 08:50 · Curtir
Sergio Aguas (continuação) Aqui no Brasil as empresas sérias ainda prezam pelo bom senso no que tange as vestimentas de seus funcionários, e não é tão difícil achar roupas de bom gosto e existem ótimas costureiras para os mais exigentes. isso é o que eu sinto agora. copiei o final do post acima,aqui para finalizar. .Espero nao ter ofendido ninguem com este post e peco desculpas antecipadamente se alguem ficou com a mente agitada por ele. Reverencias! Hare Krishna!!!!
10 de outubro às 09:14 · Curtir · 1 pessoa
Vibhut Whitney ISSO JA FOI EXPLICADO ATE A EXAUSTAO, PRA TODOS JA FICOU BEM CLARO. MAS VER DEVOTAS DE SARI MOSTRANDO OS SEIOS A BARRIGA E DANÇANDO ,NA FRENTE DAS DEIDADES , DE FORMA SENSUAL, TAMBEM NAO E VEDICO.
ResponderExcluir10 de outubro às 09:27 · Curtir · 2 pessoas
Débora Amaral Com todo respeito...há controvérsias!
10 de outubro às 10:05 · Curtir
Débora Amaral Gostaria humildemente de ver a opinião dos demais Mestres Espirituais sobre esta matéria, com todo respetio à sua Santidade Acharyadeva!
ResponderExcluir10 de outubro às 10:07 · Curtir
Lokasaksi Dasa Certamente, encontrar a identidade do que é védico é algo muito controverso e concordo que a roupa não basta para alguém ser um devoto ou devota sinceros.
ResponderExcluirMas se podemos optar pelo que nos ajuda e aos outros a lembrar de Krishna, em um mundo culturalmente plural, não acho que usar essas roupas que agradavam muito a Srila Prabhupada, em nossas comunidades e em ocasiões especiais, constitua um problema sério.
10 de outubro às 10:20 · Curtir · 4 pessoas
Ademir E Rose Jaya Maharaja
ResponderExcluir10 de outubro às 10:51 · Curtir
Anandavrin Enrique Cuando el alma encuentra su centro en krisna... y reconoce a su guia (Srila Prabhupada y el paramparam ) los detalles (como los husos y costumbres locales )quedan en los detalles,lo fundamental es el encuentro del alma individual con el señor krsna y guiar a otros a ese encuentro....el mundo esta lleno de detalles ...con poco fundamento espiritual.....gracias srila acharyadev por sacarnos de los detalles ...jay!!!!!
10 de outubro às 12:28 · Curtir
Katwanga Das Gomes Pessoalmente, acho que na vida monástica a indumentária [aquela que se despoja do sentido quanto somente de rótulo externo] causa mais força resistente ao ataque de maya. Opinião deste pobre ignorante, necessitado sempre, da inteligência dos vaishnavas. Radhe Radhe!
ResponderExcluir10 de outubro às 17:23 · Curtir
Ana Luiza de Barros O verdadeiro interesse de Srila Acaryadeva não é banir roupa devocional dos templos ou fazer que os devotos não usem mais roupas devocionais eu entendo que ele quer que o devoto tenha a opção de não usar roupa devocional se ele quiser e mesmo assim se sentir parte da comunidade Hare Krsna! Dando oportunidade a todo mundo de praticar a consciência de Krsna. Ele tem sim desejo sincero de espandir a pregação tirando barreiras. Isso da roupa é só um detalhe !
10 de outubro às 19:20 · Curtir · 4 pessoas
Sergio Aguas Jaya Ana Luiza de Barros, Jaya jaya Gurudeva Srila Acharyadeva !!
ResponderExcluir10 de outubro às 19:55 · Curtir · 1 pessoa
Maria Stella Splendore continuação...Acharyadeva: "E ademais,,, uma roupa não pode ser devocional ou não,,,,e sim a consciencia de quem a usa.Ou seja ,não é atenia da roupa que irá determinar se a consciencia de uma pessoa é devocional ou não e sim a apresentação ( castidade,limpeza,dignidade) e comportamento em geral dessa pessoa.Tambem temos que abandonar essa ideia de que todos que praticam a consciencia de Krishna são mongens.e que tamebm precisam se vestir como tal para ir ao templo, quando na verdade 99,por cento dos membros da ISKCON, vivem em suas casas e se ocupam de atividades não monasticas. apenas os sacerdote diretamente responsaveis pelo programa do templo precisam se vestir,serem identificados como tais. os demais membros da congregação,apenas deveriam se vestir de forma "normal" de forma verdadeiramente védica:( casta, limpa e digna) Mesmo aqueles que são sannyasis no tempo ao sair na rua,podem se vestir de forma discreta ( casta,limpa e digna ),,,não com as mesma roupas que usariam para realizar um culto ou dar uma aula,,,,Essa é a etiqueta usada no Ocidente,seguida quase na totalidade por sacerdotes de outras religiões.Portanto não é nescessario usar uma roupa que causa estranheza,uma roupa asiatica que nem sequer os lideres desse pais usam,como sendo o uniforme de uma ciencia espiritual universal, quando podemos optar por algo vedico adequado a atual cultura global. A consequencia disso seria fantastica, Imaginem como melhoraria nossa imagem se nos apresentassemos dessa forma .Estariamos derrubando uma enorme barreira que erguemos,,, seria fantastico se as pessoas associasem o devoto como aquele que se veste de forma (casta,limpa e digna) É essa mensagem que queremos transmitir."
10 de outubro às 21:31 · Curtir · 1 pessoa
Revati Rodrigues JAY SRILA ACHARYADEVA GURUDEVA!!!EU ADORO E AMO TUDO QUE VEM DA ÍNDIA,DO QUE JÁ LI SOBRE VESTIMENTA NO SRIMAD BHAGAVATAM ERA DAS VESTIMENTAS QUE INCLUSIVE FAZEM PARTE DE KRISHNA,DE UMA FORMA BEM ELEGANTE E TRANSCENDENTAL.DAS GOPIS, DAS PRINCESAS DE KRISHNA,MAS DE LÁ PRA CÁ COM AS MUDANÇAS DE ERAS ONDE A CONSCIENCIA E MODO DE VIDA FICOU MAIS DEGRADADO,SEMPRE HAVERÁ OPNIÕES A RESPEITO DE MUITAS COISAS,É SEMPRE BOM MANTER UM DISCERNIMENTO DAS CIRCUSTANCIAS,COMO POR EXEMPLO PRA QUE TIPO DE PÚBLICO ESTA DIRECIONADO ESSE TEXTO.SE FOR PRA NÓS DEVOTOS,QUE SEJE BEM VINDO,A INTELIGENCIA DE ACHARYADEVA É INCOMPARAVEL.MAS EU ADORO USAR SARI,PANJABI,GOPIDRESS,SALWAR.ACHO LINDO VER AS DEVOTAS E DEVOTOS A CARATER NO TEMPLO NA RUA,SE VC SE VESTIR BEM SEM SER SENSUAL,SER EDUCADO COM TODOS,SEM FANATISMO,RESPEITANDO AOS VISITANTES E DEVOTOS ANTIGOS E NOVOS ,SABENDO QUE TUDO ISSO FAZ DE UM PROCESSO A QUAL CADA PESSOA TEM SEU LIMITE DE COMPREENSÃO . A INDUMENTARIA IRÁ PARECER AOS OLHOS DE QUEM A PERCEBE MAIS CELESTIAL DO QUE POSSA IMAGINAR,QUANDO UMA MULHER VESTI UM SAREE COM ACESSORIOS ADEQUADOS ELA SE TORNA UMA REPRESENTANTE DA DEUSA DA FORTUNA.PERDOE-ME SE TIVER COMETIDO ALGUMA OFENSA.
ResponderExcluir10 de outub
Berivaldo Almeida Silva Vestimenta começou bem muito tempo atras na época que eramos selvagens quando olhar vamos a pele dos animais e nos sentíamos inferiores a eles e devido a essa inveja começamos a fazer uso da pele dos bichos, matando aquele animal que tinha a pele mais bonita e fazendo uso de vestimenta da sua pele disputando qual tinha a pele mais bonita, surgindo a vaidade que não tínhamos a luxuria que não tínhamos, querendo saber o que tinha por debaixo daquela pele. Tiramos pela passagem do BAGAVATAM Quando um jovem depois de tanto tempo na barriga da sua mãe ao sair nu do ventre dela foi embora e por onde ele passava as donzelas por sua pureza de vaidade e luxuria não se escondia e muito menos se vestia. E chegara um dia que todos vão andar como veio ao mundo. salve todos.
ResponderExcluir10 de outubro às 22:34 · Curtir (desfazer) · 2 pessoas
Milton Mltn Durante estes 25 anos que conheço este movimento já ví e continuo vendo pessoas até mesmo indígnas se esconderem atráz de panos e títulos. Más isso acontece em todos os lugares,oquê não pode acontecer é esquecer ou distorcer os ensinamentos de Srila Prabhupada.Mesmo o dhoti sendo nada mais que uma vestimenta usada na India,ainda assim o mesmo é muito significativo para este movimento pois caracteria-o como sendo oquê Ele é.Caso esqueçamos nossas tradições e origem corremos o risco de esquecermos quém somos ou de não sermos vistos entre a multidão.
ResponderExcluir10 de outubro às 23:26 · Curtir · 2 pessoas
Milton Mltn O dhoti é muito especial neste aspécto,mostra quém somos oque queremos e pretendemos. Apesar de qualquer um poder vesti-lo.
10 de outubro às 23:32 · Curtir
Nitya Kishora Pessoal, a pedido de uma devota eu escrevi para o Brazilian Forum, coloquei mais detalhes sobre isso. Por favor nao esquecam que a moda 'e uma industria de bilhoes e bilhoes de dolares. 'E muito triste que muitos devotos pararam de usar sari e dothi para ir ao templo, no passado vestiamos como hippies e agora as roupas sao especialmente degradadas. Concordo com Milton que o ponto mais importante 'e a ordem de Srila Prabhupada e a perda da nossa identidade. Porque estamos muito precoupados com o que essa sociedade totalmente "nonsense" esta pensando sobre n'os. Quem liga para o que eles pensam?! Se voce esta indo ao trabalho, ou em uma reuniao de negocios ou atendendo clientes e isso vai influenciar negativamente, 'e uma coisa, mas se vc esta indo para o templo ou em outra atividade e voce realmente 'e um devoto, vai ter muito mais chance de pregar se esta vestido de sari ou dothi 'e claro! Espero nao ter ofendido ninguem com este post! Parei por aqui! Todas as glorias ao movimento de sankirtana do Senhor Chaitanya Mahaprabhu "as it is"!
ResponderExcluir11 de outubro às 01:52 · Curtir
Maria Stella Splendore Srila Prabhupada: Hridayananda,,,use sua " inteligência transcedental " para APRESENTAR a consciencia de Krishna... Jaya Jaya Srila Acharyadeva
ResponderExcluir11 de outubro às 05:26 · Curtir · 2 pessoas
Maria Stella Splendore Tempo ...lugar,,, e,,, circunstáncia.!
11 de outubro às 06:36 · Curtir · 1 pessoa
Vibhut Whitney o'que importa não e a consciência? quem quiser usar sari dhoti que use tem um monte de birosca vendendo e moda, tem mãe de santo , prostitutas e pessoas comum que usam saris e dhoti e dai ? assunto idiota nê?
11 de outubro às 17:49 · Curtir · 1 pessoa
Milton Mltn Leis e preceitos foram feitos para serem seguidos. No caso do Sari e do Dhoti está muito além de modismo e cultura. Infelizmente nesta era e propriamente esta geração estão conseguindo deturpar tudo que existe de sagrado. Com esta mentalidade modernista em que se dizem que não importa como e sim o porquê estão acabando com as tradições e os bons costumes. Caso assim continuem em breve teremos na sala das Deidades pessoas vestidas como se estivessem na praia. Como disse SRILA PRABHUPADA os Devotos precisam ler mais os livros Sagrados e para este assunto em particular existe um livro certo chamado O NÉCTAR DA DEVOÇÃO. Lá voces encontraram a maneira certa de como um Devoto deve se vestir e também todos os aspéctos da vida Devcional. LEIAM DEPOIS COMENTEM.
ResponderExcluirquarta às 14:31 · Curtir
Katwanga Das Gomes O bom de de tudo é que Gurudeva coloca o uso ou não como opção. Aqueles que se sentirem mais perto de Krishna, trajados [externamente] ou não de devotos podem escolher. Haribol
ResponderExcluirquarta às 16:55 · Curtir
Disciplina e Progresso e Espiritual
ResponderExcluirPara aqueles cujas mentes estão apegadas ao aspecto impessoal e imanifesto do Supremo, o progresso é muito problemático. Progredir nesta disciplina é sempre difícil para aqueles que estão corporificados.
Bhagavad-gita 12.5
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