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domingo, 27 de novembro de 2011

O PEQUENO GRANDE NIMAI



 
 
O PEQUENO NIMAI

(1)
Um velhinho muito bondoso
Vendo o mundo se acabar
Resolveu salvar o mundo
Passando então a rezar
Repetindo o Santo Nome
Sem ao menos descansar

(2)
Advaita o seu nome
Jejuando foi rezando
E o povo ateísta
Sempre o estava desprezando
Sentindo pena do povo
Ele persistia orando

(3)
Sua fé determinada
Fez sua reza alcançar
Os confins do universo
E a Deus pode chegar
Admirando seu esforço
Resolveu Lhe escutar

(4)
- Meu Senhor eu sofro tanto!
De ver o povo descrente
Iludido, desfrutando
Mas se mantendo carente
Perdendo tempo vivendo
Uma vida decadente

(5)
- Oh! Meu Deus poderoso
Habitas o coração,
Apareças nesta Terra
Pra salvar a multidão,
Que se afunda no inferno
E só Você é a salvação

(6)
O velhinho recebeu
De Deus uma mensagem
Ele viria para este mundo
E não seria miragem
Logo, logo chegaria
Pois começara a viagem

(7)
Na noite de lua cheia
Num eclipse lunar
Deus iria aparecer
Pro universo iluminar
Tranqüilizando Advaita
Dando a ele bem estar

(8)
Naquele momento escuro
De uma mãe abençoada
Nascia o próprio Deus
Com uma linda tez dourada
Parecia a claridade
Do sol e da lua mesclada

(9)
Ao pé da árvore Neem
Gaura Hari nasceu
Foi chamado de Nimai
E em Nadia ele cresceu
Executando passatempos
Muitos Nomes recebeu

(10)
Ao ouvir os Santos Nomes
Ele deixava de chorar
Alegre batia palmas
Parecia gargalhar
O povo maravilhado
Ficava a admirar

(11)
Então todos cantavam
Num constante clamor
Dissipando a ilusão
Ficando somente o amor
Que Ele trouxe ao mundo
Afastando toda dor

(12)
O amor puro por Deus
Era possível sentir
Bastava olhar para Nimai
Pra Ele o possuir
Invadia o coração
E não podia mais sair

(13)
Muita coisa aconteceu
Eu somente vou contar
Um pouquinho pra ce ouvir
Porque sei que vais gostar
E se entrar no coração
Você também se salvará

(14)
Uma vez um sacerdote
Em visita a residência
Ofereceu a divindade
Alimento em reverência
Servindo assim ao Senhor
Através da penitência

(15)
O Nimai que era astuto
Comeu todo o alimento
Deixando o sacerdote
Quase que sem alento
Perdeu toda alegria
Ficou somente o lamento

(16)
O pai do menino pediu
Para o moço ofertar
Outra vez a oferenda
E também pra perdoar
O terrível incidente
Que o fez quase chorar

(17)
Quando todos adormeciam
Pela noite esperando
Ofereceu tudo de novo
E alerta espreitando
Se o Garoto já dormia
Ou se estava simulado

(18)
Mas o Menino comeu
Outra vez a oferenda
Deixando o sacerdote
Numa tristeza tremenda
Chorando desesperado
Porque perdeu a contenda

(19)
Assim então o Nimai
Resolveu mostrar pro moço
Que não era um Menino
Mas, Krishna em carne e osso
Revelando ao sacerdote
Seu esplendor e colosso

(20)
No êxtase do amor
O sacerdote ofereceu
Todo o doce que tinha
E ainda agradeceu
Vendo a forma do Senhor
Que o Menino concebeu

(21)
Saindo feliz desta casa
Cantando e dançando também
Deixou todos curiosos
Perguntando: que ele Tem?
Se a pouco, passava mal
Como agora já passa bem?

(22)
Noutro dia um ladrão
Resolveu afanar
As jóias de Nimai
E o tentou seqüestrar
Carregou o Garotinho
Planejando-o roubar

(23)
Colocando em seu ombro
Começou a correr
Contornou o quarteirão
E se viu enlouquecer
Sem saber a direção
Que iria percorrer

(24)
O poder que Nimai tinha
Fez o ladrão passear
Dando voltas em sua casa
Até ele se cansar
Devolvendo o Garoto
Bem na porta do seu lar

(25)
Colocando Ele no chão
O ladrão saiu correndo
Assustado enlouquecido
Como que nada querendo
Mostrando super poderes
A Criança foi crescendo

(26)
As vizinhas viram então
Uma cobra naja horrível
Enroscada em Nimai
Uma situação terrível
Enquanto para o Menino
Um bichinho inofensivo

(27)
Como se fosse um brinquedo
Divertia-se com a serpente
Todos estavam assustados
Mas, Nimai sempre contente
Parecia que a danada
De Nimai era servente

(28)
Brincava com o bicho
Com tanta normalidade
Como já se conhecessem
Ao longo da eternidade
Fitavam-se, um ao outro
Com total intimidade

(29)
Em fim, a fera se foi
Acalmando a multidão
Que estava estatalada
Com esta terrível visão
De ver o querido Nimai
Naquela situação

(30)
Frequentemente se ouvia
Sinos em seus pés tocando
Mesmo sem usar nada
O som ia se espalhando
E do Supremo Krishna
Todos ficavam lembrando

(31)
A missão desse Nimai
Era talvez a real cura
Do apego a este mundo,
Desta vida sem ventura
Onde buscam o prazer
E só encontram amargura

(32)
Nimai se tornou Rapaz
E salvou a humanidade
O Maha-mantra propagou
Com total intensidade
Comprazendo Advaita
Com sua pura bondade

(33)
As histórias que contei
Aprendi com Prabhupada
Outras também contarei
Ao longo de minha jornada
Me atrevi e rimei
Na internet botei
Para ser apreciada

(34)
Desejo que tire proveito
Desta simples mensagem
Pois o sábio que é perfeito
Aproveite até bobagem
Desconsidera o defeito
Tirando apenas vantagem.

Jagad Vicitra Dasa

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