Onde cada palavra é música, e cada passo uma dançaNaÍndia milenar a meditação e a contemplação são simultaneamente essênciae energia do pensamento vivo, que renasce como pétala ou chama, séculoapós século de geração a geração, iluminando os gênios e asinteligências de imemoriais culturas e civilizações, com o seu néctarque emana das fontes mais pura do saberes completos. Exótica, mística,rarefeita, atemporal e inefável, a sabedoria milenar da Índia como umacaravana que atravessa o deserto, descobrindo sempre rotas fantásticasna estrada do verdadeiro conhecimento, que quase sempre leva também aoauto conhecimento, prossegue seu incrível legado de antepassado aantepassado, numa sucessão de mestres e discípulos sem precedentes.AÍndia mágica salta da tela, dos livros, das músicas, das danças como umtigre cintilante em uma floresta de bambu, seu aroma parece contertodos os sabores, sem perder a inocência e singular sedução, o extremoperfeito que engloba a mais rudimentar raiz ou o ramo mais requintadodo conhecimento que tem pleno potencial de prazer, dádiva como o frutomaduro que cai a noite em um jardin.
Flor escondida ente asfolhas, sem credo fixo, nem dimensão, intacta e inexata, também lendase instruções próprias de um bosque desenhado por fadas, lugar de êxtasee pureza e não apenas mais sagrado, mas também mais atraente.
AÍndia milenar não é simplesmente outro continente, ela é uma espécie decicatriz em combustão espontânea, guardada em uma nave de cristal quetransmigra de coração em coração como uma miragem de romance, onde cadapalavra é música, e cada passo uma dança.


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