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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Divisões do Dharma

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Nitya Dharma

A eterna função da alma

Sri Srimad Bhaktivedanta Narayan Goswami Maharaj


Todas as variedades de Dharma (dever ocupacional) neste mundo pode ser dividido em três categorias gerais.



- Dharma impermanente, que não se aceita a existência de Deus e a eternidade da alma.

- Dharma circunstancial, que se aceita a eternidade de Deus e das almas, mas apenas prescreve-se o temporário meio para alcançar a misericórdia de Deus.

- O eterno (Nitya) Dharma, que almeja-se o amor puro e serviço á Deus.



Religião eterna é uma só, não duas ou mais. Diferentes países, classes, raças e línguas identifica isto por diferentes nomes; mas eles não podem mudar a função constitucional inerente da alma. O amor espiritual inalduterado que a alma infinitesimal (jiva) tem pela entidade infinita (Deus) é a única religião eterna de todas as entidades vivas. Esta é a suprema ocupação de todas as almas.

Na Índia esta função inerente é chamada de Vaishnava Dharma. Vaishnava Dharma é eterno e mais elevado ideal da religião. Na prática das obrigações ocasionais prescritas não há direta execução da eterna religião e difícilmente atua indiretamente. Então ela é de pouco uso.

Os processos que visam uma religião temporária são desprovidos da eterna ocupação da alma, e são descritas como a função dos animais. Elas devem ser rejeitadas.



O Hitopadesha (25) declara:



Os seres humanos são iguais aos animais em atividades tais como comer, dormir, temer e acazalar. Ainda sim a qualidade da religião encontra-se apenas nas entidades vivas. Sem vida espiritual, seres humanos não são melhores que os animais.



Esta religião na qual a natureza da alma não é cultivad; na qual todo esfôrço é feito para aumentar os prazeres tais como comer, dormir, acazalar e defender-se; e na qual o desfrute de objetos sensuais temporários é conhecido como o principal objetivo da vida humana, é a religião, ou ocupação, dos animais.

Esta assim chamada religião, torna impossível á entidade viva, obter a felicidade pura que é o único objetivo da vida humana.



No Srimad Bhagavatam (11.3.18)se diz:



Todo homem neste mundo está inclinado á fazer karma com a proposta de vim á ser liberado da insatisfação e obter felicidade, mas vemos que o resultado é justamente o oposto. Em outras palavras, lamentação não é dissolvida e felicidade não é obtida.



Por esta razão o Srimad Bhagavatam (11.9.29) dá a mais elevada instrução para todas as pessoas do mundo:



Após perambular pelas 8.400.000 espécies de vida, a pessoa obtém a rara forma humana de vida, na qual, mesmo que temporariamente, tem a oportunidade de obter a mais elevada perfeição da vida. Então, a sóbria forma humana, deve ser usada com objetivo de obter o fim último da vida, sem perder um momento sequer, enquanto estiver em seu corpo que ainda não morreu.



Algumas pessoas aceitam atividades kármicas, outras aceitam o conhecimento do aspecto impessoal de Deus para obter liberação, enquanto outras aceitam meditação(yoga) para obter a prosperidade última.



Mas tudo isto é refutado no Srimad Bhagavatam (1.5.12):



Ó Uddhava, meditação(yoga), o caminho do conhecimento envolvendo análises do espírito e matéria(sankhya), estudo dos Vedas, austeridade e fazer caridade não podem me dominar como a prática de bhakti, a intensa devoção unicamente á mim.



O significado deste verso é que a devoção pura á Deus é o único meio pelo qual a pessoa pode obter seu benefício último. Esta instrução também é dada nos srutis:



É bhakti(devoção) quem revela Deus á alma. Esta Suprema Pessoa é controlada apenas por este tipo de devoção.



Assim sendo, bhakti, ou devoção pura, é superior á todos os outros processo e práticas e é a eterna religião da alma.

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